Do preclaro mineiro Rubem Alves: "A questão não é "gerenciar" o educador. É necessário "acordá-lo". E, para acordá-lo, uma experiência de amor é necessária (...). O acordar mágico do educador tem, então, tem que passar por um ato de regeneração do nosso discurso, o que sem dúvida exige fé e coragem: coragem para dizer em aberto os sonhos que nos fazem tremer."
Fé e coragem para associar o discurso transformador como ato indissociável ao indicar o caminho ainda desconhecido por esta geração de profissionais da Educação, omitido a eles, por ignorância, impedimento ou simples falta de vontade, e que, inicialmente, causa desconforto ao que lhes fora imposto: a Educação engaiolada, o saber proscrito como se chaga fosse.
Regenerar o discurso consiste em recuperar sonhos. Sonhos de Amor; afinal Educar é um ato de Amor.
A Educação terá asas para voar; o saber serão os céus a serem visitados, conhecidos pela alma humana, pois que desses largos horizontes se vê com imensurável clareza a si, à sociedade, o Universo e, mesmo, Deus.
Luiz Américo Alves Aldana
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