Filosofia de São Tomás de Aquino




Filosofia de São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino foi um teólogo e filósofo cristão medieval, que viveu no século XIII. Ele é conhecido por ser um dos mais importantes representantes da Escolástica, uma corrente filosófica e teológica que se desenvolveu nas universidades medievais europeias.

A filosofia de São Tomás de Aquino é baseada em uma síntese entre o pensamento aristotélico e a teologia cristã. Ele acreditava que a razão e a fé eram complementares e que a filosofia podia ser utilizada para iluminar questões teológicas.

Para São Tomás, a verdadeira felicidade do ser humano está em alcançar a visão de Deus. Ele acreditava que o conhecimento de Deus pode ser alcançado tanto pela razão como pela revelação divina. Por isso, ele defendia que a filosofia e a teologia eram disciplinas complementares e que a razão não podia ser desprezada em favor da fé.

São Tomás também desenvolveu uma teoria do conhecimento que distingue entre conhecimento sensível, conhecimento intelectual e conhecimento divino. Segundo ele, o conhecimento sensível é adquirido pelos sentidos, o conhecimento intelectual é adquirido pela razão e o conhecimento divino é dado pela revelação divina. Ele acreditava que esses três tipos de conhecimento eram necessários para a compreensão plena da realidade.

Além disso, São Tomás desenvolveu uma teoria da ética baseada na ideia de que a felicidade humana é alcançada por meio da virtude. Ele identificou quatro virtudes cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança) e três virtudes teologais (fé, esperança e caridade). São Tomás acreditava que a virtude era alcançada por meio de hábitos adquiridos pela repetição de atos virtuosos.

Por fim, a filosofia de São Tomás de Aquino influenciou profundamente o pensamento ocidental, tanto na filosofia como na teologia. Sua abordagem sintética e integradora, que combinava a razão com a fé, teve um impacto duradouro na forma como as pessoas pensam sobre questões filosóficas e teológicas até hoje.