Moradores sem água em condomínio na Cinco de Maio



Moradores sem água em condomínio na Cinco de Maio

Prefeitura auxilia moradores sem água em condomínio na Cinco de Maio

Um imbróglio envolvendo moradores do Condomínio Cinco de Maio, a imobiliária responsável e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) tem gerado incômodo para a comunidade que reside no local. O corte de água dos apartamentos, que ocorreu devido a uma alta dívida do condomínio com o órgão estadual, fez com que moradores pedissem ajuda ao poder público para que atue como um mediador na resolução do problema.

O conjunto habitacional do bairro foi idealizado há mais de 10 anos por um projeto social do Governo Federal que conta com financiamento da Caixa Econômica Federal. Naquele início, a administração da época apenas cedeu o terreno e repassou o nome dos beneficiados à União. “Estamos realizando uma mediação dessa situação para ajudar os moradores, mesmo o poder público não tendo responsabilidade alguma nesse imbróglio”, destaca o secretário da Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania (SMHAD), Luis Fernando Ferreira.

Na manhã desta sexta-feira (25), integrantes da pasta se reuniram com o síndico e alguns moradores do complexo habitacional para explicar o que Município já fez para tentar resolver essa adversidade e quais as ações que fará, pela comunidade, buscando a interrupção do corte de água. Segundo Ferreira, a Administração já conversou com a Corsan e tentou contato com a imobiliária. Nesta sexta, representantes da SMHAD ainda buscarão a defensoria pública para a emissão de uma liminar visando que as famílias não fiquem sem água. “Estamos fazendo de tudo para ajudar os moradores, mas, muitas vezes, ficamos de mãos atadas por não ter gerência nesta situação”, enfatiza o secretário.

Os condôminos presentes na reunião desta manhã entendem que a Prefeitura não possui responsabilidade sobre o tema, mas pedem ajuda para que os moradores do complexo não fiquem sem água. “Vamos continuar acompanhando esse caso para que ninguém saia prejudicado”, salienta Ferreira.