Acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica em Montenegro



Acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica em Montenegro-
Montenegro terá Centro de Referência da Mulher



O Município de Montenegro foi contemplado com recursos de R$ 65 mil para a instalação de um Centro de Referência da Mulher. O programa é da Secretaria Estadual da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social do governo do Estado.

 A oficialização ocorreu há pouco, na Prefeitura, durante reunião da diretora de Políticas Públicas para Mulheres, Bianca Feijó, com o prefeito Gustavo Zanatta; o vice, Cristiano Braatz; o secretário de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, Luís Fernando Ferreira; e a diretora de Assistência Social, Carliane Pinheiro.

O Centro de Referência da Mulher será um espaço de acolhimento às vítimas de violência doméstica e terá uma estrutura com psicólogos, assistentes sociais e assessoria jurídica para orientar e encaminhar a busca de soluções em casos de agressões e maus tratos. Segundo a diretora Carliane, em média, três mulheres são vítimas de abusos deste tipo todos os dias em Montenegro. “E os números certamente são muito maiores, pois a maioria nem tem coragem de fazer a denúncia”, explica.

A nova estrutura, conforme o secretário Luís Fernando, deverá funcionar em até 60 dias e será mais um elo da corrente de proteção que já existe na cidade. Bianca Feijó explica que os recursos poderão ser empregados em locação ou adaptações de prédio para a instalação do Centro, assim como na compra de móveis e outros materiais. “Nossa equipe está pronta para orientar e contribuir com a implantação”, explicou a representante do governo do Estado, destacando o alcance social da adesão de Montenegro ao programa.

O prefeito Gustavo Zanatta reitera que uma das prioridades do governo, desde o primeiro dia, tem sido “cuidar das pessoas”. Neste contexto, o Centro de Referência da Mulher é mais uma arma na luta contra a violência doméstica. “Nós queremos dar à mulher uma estrutura mínima para que ela possa reagir e buscar a sua dignidade”, reforça.