Plano de pagamentos dos precatórios no RS para 2022



Plano de pagamentos dos precatórios no RS 

para 2022 


Depois da entrega do Plano de Pagamento dos Precatórios do Rio Grande do Sul para 2022, o governador Eduardo Leite foi recebido, na tarde desta sexta-feira (24/9), no Palácio da Justiça, pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJRS), desembargador Voltaire de Lima Moraes.

 O valor nominal para pagamento em 2022 foi estimado em R$ 2,1 bilhões.

Cumprindo o prazo, o documento foi protocolado na terça-feira (21/9). Além de projetar os pagamentos para 2022, os chefes de Poderes, o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, os secretários da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, e da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, o subsecretário do Tesouro do Estado, Bruno Jatene, e a juíza coordenadora da central de precatórios, Alessandra Bertoluci, discutiram as perspectivas para os próximos anos.

“Assumimos o Estado com salários parcelados e atrasados, compromissos com hospitais, serviços de saúde e municípios em atraso, os quais não só colocamos em dia, como estamos pagando dívidas que havia nestas frentes, e não deixamos mais atrasar, graças às reformas e medidas que aprovamos. Agora, com as receitas extraordinárias que obtivemos com privatizações, estamos dando vazão a demandas reprimidas, em obras e serviços para a população. Porém, ainda temos de encarar duas grandes dívidas de longo prazo, que são a dívida com a União, para a qual estamos trabalhando no Regime de Recuperação Fiscal, e precatórios, que queremos encaminhar solução”, afirmou o governador.

Nos últimos anos, o Estado vem trabalhando na adoção de diferentes medidas para atenuar passivos que, no caso dos precatórios, somam cerca de R$ 16,5 bilhões (valor líquido nominal estimado para o final de 2021). A cifra é muito significativa frente à situação delicada das finanças estaduais, que ainda devem sentir os efeitos da crise decorrente da pandemia em 2022 e da queda, a partir de janeiro, das alíquotas majoradas do ICMS. Os avanços já são perceptíveis com as reformas administrativa e previdenciária, mas esses efeitos serão mais expressivos ao longo dos próximos anos.

No ano de 2019, houve a baixa do estoque de precatórios em patamar superior às novas inscrições, em virtude do sucesso das operações realizadas no âmbito do programa Compensa RS, responsável pela quitação de R$ 975 milhões. 

Também foram celebrados acordos diretos suficientes para a baixa de R$ 440,27 milhões do estoque da dívida, além da destinação de 0,75% da Receita Corrente Líquida ao pagamento pela ordem cronológica.

O Rio Grande do Sul está plenamente em dia com os pagamentos a título de Requisições de Pequeno Valor (RPV), tendo desembolsado R$ 362 milhões durante o exercício de 2019.

Em 2020, pelo segundo ano consecutivo, houve pagamentos de precatórios (de R$ 612,6 milhões) superiores às novas inscrições (R$ 363,5 milhões). Também em 2020, a título de requisições de pequeno valor, foram desembolsados R$ 270,4 milhões. Em 2021, estes pagamentos alcançam, até 31 de julho, R$ 279,23 milhões.

O procurador-geral do Estado destacou que os números são fruto de ações conjuntas e coordenadas, entre equipes de diversas pastas, evidenciando a seriedade e o esforço com que o Poder Executivo tem trabalhado para solucionar a dívida com precatórios e RPVs.

Segundo o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o governo manterá, em 2022, a mesma política de enfrentamento ao passivo, com foco no fomento às políticas de compensação de precatórios com dívida ativa, no âmbito do Compensa RS com a PGE e a Receita Estadual, manutenção dos repasses de 1,5 % da Receita Corrente Líquida para essa finalidade e as ações da Câmara de Conciliação de Precatórios da PGE, o que viabiliza pagamento dos precatórios mediante acordo com deságio.


Depois da entrega do Plano de Pagamento dos Precatórios do Rio Grande do Sul para 2022, o governador Eduardo Leite foi recebido, na tarde desta sexta-feira (24/9), no Palácio da Justiça, pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJRS), desembargador Voltaire de Lima Moraes.

 O valor nominal para pagamento em 2022 foi estimado em R$ 2,1 bilhões.

Cumprindo o prazo, o documento foi protocolado na terça-feira (21/9). Além de projetar os pagamentos para 2022, os chefes de Poderes, o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, os secretários da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, e da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, o subsecretário do Tesouro do Estado, Bruno Jatene, e a juíza coordenadora da central de precatórios, Alessandra Bertoluci, discutiram as perspectivas para os próximos anos.

“Assumimos o Estado com salários parcelados e atrasados, compromissos com hospitais, serviços de saúde e municípios em atraso, os quais não só colocamos em dia, como estamos pagando dívidas que havia nestas frentes, e não deixamos mais atrasar, graças às reformas e medidas que aprovamos. Agora, com as receitas extraordinárias que obtivemos com privatizações, estamos dando vazão a demandas reprimidas, em obras e serviços para a população. Porém, ainda temos de encarar duas grandes dívidas de longo prazo, que são a dívida com a União, para a qual estamos trabalhando no Regime de Recuperação Fiscal, e precatórios, que queremos encaminhar solução”, afirmou o governador.

Nos últimos anos, o Estado vem trabalhando na adoção de diferentes medidas para atenuar passivos que, no caso dos precatórios, somam cerca de R$ 16,5 bilhões (valor líquido nominal estimado para o final de 2021). A cifra é muito significativa frente à situação delicada das finanças estaduais, que ainda devem sentir os efeitos da crise decorrente da pandemia em 2022 e da queda, a partir de janeiro, das alíquotas majoradas do ICMS. Os avanços já são perceptíveis com as reformas administrativa e previdenciária, mas esses efeitos serão mais expressivos ao longo dos próximos anos.

No ano de 2019, houve a baixa do estoque de precatórios em patamar superior às novas inscrições, em virtude do sucesso das operações realizadas no âmbito do programa Compensa RS, responsável pela quitação de R$ 975 milhões. 

Também foram celebrados acordos diretos suficientes para a baixa de R$ 440,27 milhões do estoque da dívida, além da destinação de 0,75% da Receita Corrente Líquida ao pagamento pela ordem cronológica.

O Rio Grande do Sul está plenamente em dia com os pagamentos a título de Requisições de Pequeno Valor (RPV), tendo desembolsado R$ 362 milhões durante o exercício de 2019.

Em 2020, pelo segundo ano consecutivo, houve pagamentos de precatórios (de R$ 612,6 milhões) superiores às novas inscrições (R$ 363,5 milhões). Também em 2020, a título de requisições de pequeno valor, foram desembolsados R$ 270,4 milhões. Em 2021, estes pagamentos alcançam, até 31 de julho, R$ 279,23 milhões.

O procurador-geral do Estado destacou que os números são fruto de ações conjuntas e coordenadas, entre equipes de diversas pastas, evidenciando a seriedade e o esforço com que o Poder Executivo tem trabalhado para solucionar a dívida com precatórios e RPVs.

Segundo o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o governo manterá, em 2022, a mesma política de enfrentamento ao passivo, com foco no fomento às políticas de compensação de precatórios com dívida ativa, no âmbito do Compensa RS com a PGE e a Receita Estadual, manutenção dos repasses de 1,5 % da Receita Corrente Líquida para essa finalidade e as ações da Câmara de Conciliação de Precatórios da PGE, o que viabiliza pagamento dos precatórios mediante acordo com deságio.