Senado aprova Projeto que inclui empreendedorismo e inovação na educação básica e superior




Senado aprova Projeto que inclui empreendedorismo e inovação na educação básica e superior

O Senado Federal aprovou na quinta-feira, 30, o Projeto de Lei de autoria da senadora Kátia Abreu (PP) que inclui “empreendedorismo” e “inovação” nos currículos da educação básica e superior (PL 2.944/2021). O texto vai à Câmara. A tocantinense afirma que o governo federal está capacitando 540 mil professores em todo o País sobre estes temas em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Empreendedor não é só o dono

Kátia Abreu defendeu o projeto. “[…] O empreendedor não é aquele que é só o dono, o patrão do seu próprio negócio. Ao contrário, o servidor público precisa ser um servidor público empreendedor, o trabalhador rural pode ser empreendedor, o trabalhador urbano, o autônomo, o jovem, todos nós temos que ter este sentimento de empreender, de lutar pelo nosso país, pelo nosso crescimento pessoal”, destacou.

Educação empreendedora já é realidade pelo mundo

A tocantinense afirma no projeto que a inclusão desses temas na grade curricular de escolas e universidades trará impactos positivos na geração de emprego e renda. Segundo Kátia Abreu, a educação empreendedora já é uma realidade nos países desenvolvidos, citando que o primeiro curso de empreendedorismo foi instituído nos Estados Unidos, em 1927, pela Universidade de Michigan; acrescentando que hoje há cerca de 60 cursos pelo mundo. “Há farta literatura correlacionando empreendedorismo e desenvolvimento econômico, com impactos positivos na geração de emprego e renda. Igualmente, há estudos importantes ligando o empreendedorismo a melhores níveis de produtividade e inovação”, justifica.

Escola precisa sair do século XIX

A relatora do projeto, senadora Leila Barros (Cidadania-DF), acrescentou que, em sua avaliação, o empreendedorismo e a inovação vão incentivar o pensamento criativo, a capacidade de reinvenção e de criar soluções. “A escola precisa sair do século 19, no qual foi concebido seu persistente modelo, e incorporar as mudanças que a contemporaneidade nos apresenta, de forma a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, que ofereça oportunidades de crescimento e realização para todos”, emendou.