Implantação de Banco de Sangue em Montenegro
A sugestão de implantação de um banco de sangue em Montenegro foi o tema de uma reunião proposta pelo vice-presidente da Câmara de Vereadores, o legislador Felipe Kinn da Silva (MDB). O encontro contou com a participação da secretaria municipal da Saúde, Cristina Reinheimer, o diretor médico do Hospital Montenegro Jean Ernandorena, o analista administrativo Alexandre da Silva e o diretor administrativo do HM Carlos Batista da Silveira e dos vereadores Camila de Oliveira (Republicanos) e Ari Müller (PP).
Um dos objetivos da reunião foi debater a viabilidade técnica-financeira de implantação de um banco de sangue no município. “Não são raras as vezes que vemos campanhas de doação de sangue para montenegrinos que estão em tratamento na capital. Por isso precisávamos ver se seria ou não necessária a abertura deste hemocentro no município”, destacou o vereador Felipe.
Hoje, quando uma pessoa necessita de doação de sangue e está internada, por exemplo, no Hospital Montenegro, o hemocentro de referência é o de Lajeado. De acordo com o diretor administrativo da casa de Saúde, Carlos Batista, “todas às vezes, em que é solicitada uma bolsa de sangue, ela leva em média 40 minutos para chegar à cidade”, destacou.
A viabilidade de implantação, hoje, de um hemocentro na cidade, esbarra em questões técnicas e financeiras. Para manter o banco aberto é necessário um hematologista que trabalhe 24 horas, salas com temperaturas especiais e máquinas de fracionamento e testagem do sangue. Além disso, existem resoluções do Ministério da Saúde que regram esta criação. Em se criando este hemocentro Montenegro passaria - também – a ser referência para outros municípios.
Para os responsáveis pelos órgãos de saúde do município, hoje, teria de se intensificar as campanhas de doações em duas ou três vezes ao ano e manter a parceria com Lajeado que supre a demanda do HM, por exemplo.
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