Cirurgias no HOSPITAL MONTENEGRO


 

Cirurgias no HOSPITAL MONTENEGRO

As cirurgias eletivas, realizadas pelo Hospital Montenegro, motivaram uma reunião na Câmara de Vereadores. O encontro foi proposto pelo gabinete da vereadora Camila de Oliveira (Republicanos). Um dos objetivos era o de saber como está à situação da lista de espera e por que houve uma demora na retomada dos procedimentos. “O que mais nos preocupa é que existem muitos pacientes que ficam aguardando por muito tempo e, em alguns casos, não conseguem nem chegar ao bloco cirúrgico.”
O HM retomou em julho, de forma gradativa, a realização das cirurgias eletivas. Elas estavam paradas em função dos serviços prestados pela casa de saúde para pacientes com Covid-19, que tem prioridade de atendimento neste momento. De acordo com uma lei federal, criada durante a pandemia do coronavírus, os hospitais foram desobrigados a cumprir suas metas para voltar seus atendimentos aos pacientes om Covid-19.
Além do diretor administrativo do HM Carlos Batista da Silveira, do diretor médico Jean Ernandorena e do analista administrativo Alexandre da Silva, também participaram da reunião os vereadores Ari Müller (PP) e Felipe Kinn da Silva (MDB), os secretários da Fazenda Antônio Filla e da Saúde Cristina Reinheimer.
Durante a sua fala secretaria da Saúde explicou que hoje a pasta tem uma fila de espera de mais de 500 pessoas para procedimentos médicos. Já o HM tem uma lista com 186 pacientes para cirurgia geral, 12 bucomaxilofacial e 25 na área da ginecologia aguardando as cirurgias eletivas. Mas a casa de saúde tem cota de 70 procedimentos eletivos por mês. “Não é que o hospital não faça os procedimentos, mas nós dividimos este número e vamos chamando os pacientes de acordo com esta lista de espera, mas claro, avaliando as situações destas pessoas”, destacou Alexandre da Silva, analista administrativo do HM.
Para que o Hospital faça qualquer procedimento além desta cota barra na questão do custo. Hoje, em média, uma cirurgia ginecológica custa R$ 1.409,27, na bucomaxilofacial R$ 1.535,77 e, na geral R$ 2.388,31. Dentro destes valores não está previsto se o paciente necessitar de UTI, por exemplo, apenas a internação e bloco cirúrgico.
A vereadora Camila questionou se não há a possibilidade de o município colaborar para que essa lista de espera diminua. Segundo o secretário da Fazendo, Antônio Filla no orçamento municipal estão previstos atendimentos para baixa complexidade. Média e alta complexidade é de obrigação do Estado.
Hoje não existe recurso financeiro municipal nem previsão para as eletivas. Diante das respostas a vereadora vai aguardar uma reunião da secretaria da Saúde com o governo do Estado para, dai então, ver quais serão os próximos passos na busca por diminuir a espera por cirurgias eletivas no HM.