ESCOLAS DE MONTENEGRO seguem protocolos rigorosos de saúde na volta às aulas




ESCOLAS DE MONTENEGRO seguem protocolos rigorosos de saúde na volta às aulas

Um mês após a volta às aulas na rede municipal, o cenário nas escolas é muito diferente do anterior à pandemia. Áreas de brinquedo comuns estão interditadas, o recreio é em sala de aula e não há atividades em que o toque entre as crianças seja constante. Esses são apenas alguns dos cuidados seguidos rigorosamente pelas instituições da rede municipal de ensino desde o dia 3 de maio, quando as aulas reiniciaram, após a paralisação em razão do combate ao Covid-19.

Os protocolos têm pequenas variações entre as escolas, mas seguem um padrão. Antes de entrar, há horários específicos para as turmas, evitando aglomerações. O distanciamento entre os alunos é demarcado no chão. Na entrada, a temperatura é verificada, há álcool gel e, em seguida, um tapete sanitizante. Nas salas de aula, o espaço entre as crianças varia de 1,5m a 2m. Os lanches são servidos nas salas de aula e, após, as crianças trocam de máscara.

Na Escola Walter Bellian, a maior da rede municipal, dos cerca de 840 alunos, menos de 200 têm frequentado às aulas. A diretora Deise Kochenborger avalia que o retorno se deu com tranquilidade. “Os pais têm colaborado e as crianças ajudam muito. É bom ver a escola com crianças novamente”, avalia Deise.

Júlia da Rosa tem 7 anos e estava ansiosa para voltar para a escola. Ela estranha um pouco os novos ritos diários, mas entende as razões. “É muito bom poder voltar. E a gente logo acostuma com a máscara e outras mudanças”, relata a menina.

Na Escola de Educação Infantil Gente Miúda, as crianças desde bem cedo também seguem os protocolos. Dos 390 alunos, cerca de 200 estão indo para o colégio. De acordo com a assessora especial da Secretaria de Educação e Cultura, Riviane Bühler da Rosa, não há aumento de casos de Covid-19 nas escolas desde o retorno às aulas. “Os pais podem ficar sossegados porque estamos cumprindo rigorosos protocolos. Zelamos pela segurança das crianças e dos profissionais”, reforça Riviane.