Obesidade, hereditariedade, estresse e envelhecimento estão associados a hipertensão.

 


        Hipertensos recebem atendimento individualizado em Montenegro
Dia Nacional de Prevenção, celebrado nesta segunda-feira, alerta sobre os cuidados com a doença
 
Instituído no Brasil em 2002, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença. 
 
A data, celebrada em 26 de abril, é um alerta para jovens e adultos sobre uma das principais causas de morte no país. 
 
Em Montenegro, os hipertensos têm um atendimento individualizado, que é oferecido em todos os postos da rede pública de saúde. 
 
De acordo com a enfermeira Sabrina Rosa de Oliveira Müller, responsável pela  Unidade  Básica  de  Saúde  (  U   B   S  )  Timbaúva,  são  muitos  os atendimentos envolvendo a hipertensão no município. 
 
Só neste ano, 1.190 pessoas com a doença foram acolhidas apenas na Unidade coordenada por Sabrina. Segundo ela, em todos os postos da cidade, as  pessoas são  acolhidas,  atendidas  e,  após  o  diagnóstico, orientadas a mudanças no estilo de vida: redução do peso, redução no consumo de sódio ( sal ), hábitos  alimentares saudáveis, cessação do tabagismo, moderado consumo de álcool, prática  de  atividade  física, entre outros, e, se necessário, início de terapia medicamentosa. “Todos os postos de saúde realizam esse tipo de atendimento”, destaca. 
 
Para a enfermeira, uma das preocupações, neste momento, é o grande número de jovens que tem desenvolvido a doença. “A maioria dos casos estão vinculados com a obesidade”, destaca.             Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, em 2019, cerca de 24% dos brasileiros com mais de 18 anos tinham pressão alta. Para quem tem mais de 60 anos e menos de 65,  a  proporção  chega  a  47% e  atinge  pelo  menos  seis  a  cada  dez pessoas com mais de 75 anos. 
 
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Montenegro  possuía  um grupo  de  hipertensos,  no  entanto,  com  a pandemia, as atividades ficaram restritas ao atendimento individualizado nos postos para    a segurança dos pacientes. 
 
             Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão é responsável  por  8 oito em cada  10dez  acidentes  vasculares  cerebrais registrados no país e por seis a cada dez infartos. 
 
A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros.
 
Sintomas
 
  Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial. 
 
Principais causas
 
            Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados  ao  desenvolvimento  da hipertensão.       O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. 
 
O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados, também colaboram para o surgimento da hipertensão.