Vereadores protocolam representação no Ministério Público de Montenegro


Vereadores protocolam representação no Ministério Público


Os problemas envolvendo o transporte escolar do município, especialmente na área rural motivaram quatro vereadores: Cristiano Braatz – Von (presidente da Câmara), Neri de Mello Pena (presidente da CCDH), Valdeci Alves de Castro e Juarez da Silva a protocolar representação no Ministério Público.

Também apoiando o movimento o vereador Felipe Kinn da Silva participou da audiência.

O documento foi oficialmente entregue ao MP na tarde desta terça-feira, dia 26 de fevereiro. Os vereadores foram atendidos pela promotora de Justiça Especializada, Daniela Tavares da Silva Tobaldini que recebeu a representação e, disse que será instaurado expediente dando prioridade para este assunto.

No documento os vereadores citam que nos primeiros dias de atividade escolar, os alunos (por seus pais) relataram que estariam sendo transportados por ônibus em mau estado de conservação, inclusive faltando bancos. Para piorar, ao decorrer dessa semana, o município enfrentou dias de chuvas, o que tornou algumas vias intransitáveis, inclusive estradas do interior. Em algumas estradas, ônibus escolares atolaram, não conseguiram chegar às escolas. Num pior desfecho, um ônibus derrapou e atingiu o acostamento, contendo várias crianças.

O presidente da Câmara de Vereadores, Cristiano Braatz – Von observa que é preocupante a situação, sendo necessária uma medida imediata para evitar que algo trágico possa ocorrer. “Estamos falando de crianças, estudantes eles precisam estar seguros e chegar no horário correto de início das aulas”, completa. Outra alerta dos vereadores foi que, já estamos com problemas agora, imagina quando chegar à época das chuvas.

Ainda na representação foi mencionado os atrasos consideráveis, ônibus em más condições, estradas não condizentes com o tipo de veículo contratado, tudo isso contribui para a evasão escolar, para dificuldades de aprendizado e de ensino, pois também aos professores tal fato é extremamente prejudicial.

No documento foi colocado em anexo o edital de licitação, contratos emergenciais, notícias, legislação municipal sobre o transporte escolar e provas do transtorno provocado no início do ano letivo.

 Também foram entregues áudio e vídeos.


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