Tecnologias que desafiam mercado de trabalho




O programa Diálogo Brasil que vai ao ar nesta segunda-feira (15) na TV Brasil, às 22h15, debate a chegada de novas tecnologias ao mercado de trabalho e o sentimento de insegurança entre os trabalhadores no momento em que máquinas ocupam cada vez mais espaço. "Somos convidados, no século 21, a sermos melhores seres humanos”, afirma o coordenador do Laboratório de Inovação e Estratégia em Governo da Universidade de Brasília (LineGov/UnB), Antônio Isidro Filho, que participou da programa. Na sua opinião, o país tem a estrutura e o potencial necessários para encarar os desafios da quarta revolução industrial. O que precis, diz, é de políticas públicas que priorizem a ciência, a tecnologia e a educação.

Outro convidado, o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, destaca que, entre muitos desafios, a quarta revolução industrial também traz oportunidades. e a questão é não perdê-las. Tanto Lucchesi quanto Isidoro Filho consideram que a questão principal é não perder as oportunidades que o novo mercado oferece.

Segundo Lucchesi, um estudo do Fórum Econômico Mundial prevê a eliminação de mais de 75 milhões de empregos nos próximos anos, com previsão de abertura quase simultânea de 139 milhões de vagas. No entanto, ele alerta para o fato de que os novos empregos não serão criados especificamente para as pessoas que perderam seus postos de trabalho e nem na mesma região.

Com apresentação do jornalista Maranhão Viegas, o programa também conta com a participação do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ernesto Lozardo. Em mensagem gravada em vídeo, ele afirma não ter receio das consequências da inovação tecnológica no mercado de trabalho. A quarta revolução industrial é marcada pela inteligência artificial, pela internet das coisas, pela produção integrada e conectada e pela grande e complexa quantidade de dados armazenados, denominados Big Data.

Edição: Maria Claudia

Por Agência Brasil