CPI das Casas do PSH – Bairro Estação continua trabalhando

 
 
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) - Casas do PSH – Bairro Estação continua trabalhando na fase de oitivas. Os vereadores Talis Ferreira (presidente), Josi Paz (relatora) Joel Kerber e Juarez da Silva, ouviram na manhã de terça-feira (16), os membros que atuaram na Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar e Especial (CPAD).

Quatro servidores compareceram a sala de reuniões: Patrick Zaboski Pinho, Rubem Tomasi, Edemar da Costa e Roselaine Puhl Gomes (servidora aposentada). Eles atenderam ao chamado da CPI trazendo informações referentes ao andamento do processo que, na época, investigou possíveis irregularidades na construção das casas do Loteamento Popular – PSH construído no bairro Estação. 
 
Segundo os servidores foram em torno de 18 meses de trabalho. Uma das primeiras medidas foi à visita in loco. Eles constataram que as casas estavam em péssimas condições, oito não existiam mais. Edemar da Costa observa que o projeto foi desenvolvido nacionalmente e, não foi adequado para a realidade do Rio Grande do Sul. Já Patrick Zaboski citou que não teve licitação e o governo federal disponibilizou a opção de escolha por algumas empresas, entre elas, uma comissão optou por Projetocidades Arquitetura e Urbanismo. 
 
O vereador Joel Kerber questionou se o ex-prefeito Percival de Oliveira chegou a ser ouvido na Comissão que trabalhou nesta sindicância. A resposta foi de que o mesmo não compareceu. Tomasi comentou ainda que uma das arquitetas responsável pela fiscalização das casas apontou uma série de problemas.
Completando, foi dito que o relatório elaborado pela CPAD apontando indícios de crime foi encaminhado para o Ministério Público Estadual, Federal e ainda para o Tribunal de Contas do Estado. 
 
O presidente da CPI, Talis Ferreira ressalta que a CPI vai fazer uma pausa por uma semana nas oitivas. O objetivo é depurar todo o material levantado até o momento. Ele acredita que o próximo a ser chamado é o ex-prefeito Percival de Oliveira. “Nosso tempo conforme previsto em lei é de 90 dias para conclusão de todo esse trabalho extenso com centenas de páginas e vários depoimentos”, finaliza Ferreira.