Adiada na Câmara de Montenegro a votação do financiamento de 3 milhões

 
O presidente da Câmara Erico Fernando Velten (PDT), dentro da prerrogativa legal, retirou os projetos de Lei nº 053 e 054, apresentados pelo Executivo, solicitando autorização para contrair financiamento pelo Banco do Brasil e a abertura de crédito especial de R$ 3,2 milhões , visando aquisição de veículos pesados e maquinários, veículos de transporte e novos computadores. A votação dos projetos estava em pauta na Sessão Ordinária, quinta (21) à noite.
 
A Sessão chegou a ser interrompida por alguns minutos. Os vereadores se retiraram do plenário e reuniram-se na sala ao lado. Quando retornaram, o presidente anunciou sua decisão de retirar da pauta o projeto. Na tribuna, tanto vereadores favoráveis como contrários à medida se pronunciaram. Adiantou-se que uma das razões da retirada é a de ouvir o Banco do Brasil, agente financiador.
 
Durante a semana, o prefeito Kadu Müller (SD) esteve pessoalmente dialogando com os vereadores, acompanhado de quatro integrantes do primeiro escalão: os Secretários da Fazenda, Nestor Bernardes, de Desenvolvimento Rural, Renato Kranz, o chefe de Gabinete Edar Borges e o procurador Geral, Marcelo Rodrigues.
 
O prefeito explicou que o financiamento seria por 60 meses, com carência de seis para iniciar o pagamento das parcelas. Garantiu que o valor ficará dentro da capacidade de endividamento do Município. Na sequência, os Vereadores quiseram saber qual a taxa de juros que seria cobrada.
 
O Secretário da Fazenda, Nestor Bernardes, disse que a taxa é o Banco que define. Porém, adiantou que o total dos juros nestes cinco anos é de R$ 800 mil, e que o Banco se colocou à disposição para explicar quanto aos juros e taxas. Completando, disse que os dados contábeis mostram que está “perfeitamente adequado” o financiamento.
Quanto ao tipo de garantia que será dada, Bernardes explicou que a própria Lei é a modalidade de garantia. “O Município poderia pegar um financiamento de até 26 milhões de reais. Estamos contratando apenas três milhões”, explicou o Secretário. Quanto à prestação paga mensalmente, a estimativa é que seja de R$ 80 mil.
 
O presidente Velten poderá colocar as matérias em votação na próxima quinta-feira. Esta prerrogativa também poderá ser utilizada pelo vereador que for líder de bancada.