O Brasil foi contaminado por um forte surto de empreendedorismo



 Nos últimos anos, com a crise econômica, milhões de brasileiros optaram por ter seus próprios negócios, movidos por necessidade e falta de alternativas, mas o crescimento do empreendedorismo no país começou muito antes.

De acordo com a OCDE, de 2005 a 2014 – portanto antes da crise – enquanto o número de empresas em atividade em Portugal caiu 1,3% a.a., na Espanha caiu 1% a.a., nos EUA cresceu apenas 0,4% a.a., no Brasil ele cresceu 5% a.a. 

Só em 2018, cerca de 2,5 milhões de novas empresas devem ser abertas no país. Isto aumenta a produtividade da economia, à medida que as novas empresas substituem e eliminam do mercado empresas menos produtivas. Enquanto na OCDE, em média 18% das empresas existentes foram criadas nos últimos dois anos, no Brasil 35% delas têm menos de dois anos.