De cada 100 micro e pequenas empresas abertas no Brasil, 73
permanecem em atividade após os primeiros dois anos de existência.
Segundo o estudo “Taxa de Sobrevivência das Empresas no Brasil”, feito
pelo Sebrae, estes são os anos mais críticos para uma empresa.
A taxa de
sobrevivência de 73,1% das micro e pequenas empresas se refere àquelas
que estão há pelo menos dois anos completos em
atividade, já que as que abriram as portas antes deste período tinham 71,9% de
sobrevivência.
A pesquisa aponta que as indústrias são as que mais obtêm sucesso. De
cada 100 empresas abertas, 75,1% permanecem ativas nos dois anos
seguintes. Em seguida, aparecem comércio (74,1%), serviços (71,7%) e
construção civil (66,2%).
As empresas da região Sudeste apresentam os
melhores índices (76,4%). Na sequência, vêm as regiões Sul (71,7%),
Nordeste (69,1%), Centro-Oeste (68,3%) e Norte (66,0%).
Comparando o desempenho nacional com o de outros países, o índice de
sobrevivência das micro e pequenas empresas brasileiras é superior ao de
nações como Espanha (69%), Itália (68%) e Holanda (50%), conforme dados
da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Apesar da crise da economia brasileira, a maior sobrevivência das
empresas brasileiras deve-se principalmente ao avanço da legislação e o
aumento na escolaridade dos empreendedores, apontou o Sebrae.
CRÉDITO:
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego