A liberação para o uso do Teatro Cardona depende da liberação do Corpo de Bombeiros - Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios


Interditado para reformas, o Teatro Roberto Atayde Cardona poderá ser liberado provisoriamente, para a realização de atividades. Informação divulgada quinta (21), na Câmara, durante reunião solicitada por todos os dez Vereadores, muito preocupados com o não andamento das obras.


 Joel Kerber (PP) iniciou afirmando que o objetivo seria conhecer o planejamento do novo prefeito Carlos Eduardo Müller (SD) - “Kadu”, diante dessa problemática. Conforme os Secretários Municipais Argus Machado e Rafael Riffel - respectivamente de Obras e de Gestão -, Kadu pediu que o Teatro fosse liberado, mesmo de forma provisória, para não prejudicar o calendário de atividades. “A liberação para o uso da comunidade depende da liberação do Corpo de Bombeiros, que está analisando o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios”, sublinhou Argus. 

 Adiantou que, nos Bombeiros, o processo está em fase de vistoria do local, o que deverá ocorrer essa semana. Disse ainda que, certamente, será preciso ações emergenciais para deixá-lo em condições de uso. ”Obra no piso do hall de entrada, limpeza, pintura e capina no acesso”, completa. 
O diretor de Cultura, Marcelo Mello, também participou juntamente com a professora Débora Primaz, que veio representando artistas e componentes de grupos de danças. Kerber lamentou que se estivesse sem um espaço adequado para apresentações, como a destes grupos. 

 Riffel comentou que vem se vivendo um momento complexo, pois todo o processo que envolve a reforma está no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, conhecido pela sigla GAECO. “Queremos dar andamento às obras o mais rápido possível, inclusive enviamos ofício para o Grupo, pedindo audiência”, finaliza.

 Todo o processo envolvendo a obra, iniciada pelo ex-prefeito Luiz Américo Aldana foi recolhido durante a operação Ibiaçá, realizada pelo GAECO. Apesar de a interdição ter acontecido para melhorias, estas acabaram não acontecendo. A liberação parcial do uso pela comunidade foi uma fórmula encontrada pela atual gestão, visando amenizar o problema da falta de espaço para seminários, apresentações, entre outros eventos.