O campo do Riachuelo, em Fortaleza, recebeu um bom público da localidade e da vizinha Passo da Pimenta, terça (25) à noite, na sexta edição/2017 do projeto “A Câmara Vai aos Bairros ao Interior”. Os representantes das comunidades: Flávio Azeredo e Graciela Santos da Silva, praticamente repetiram os mesmos pedidos: escola, estrada, recolhimento do lixo e iluminação pública.
Iniciando a sua fala, Flávio destacou que o primeiro time de futebol feminino é da localidade de Fortaleza. Também sedia o grupo de dança que leva o nome de Montenegro, inclusive, para o exterior. E o Gol Renascer, um grupo de mulheres que trabalha na valorização do que é produzido no interior.
Iniciando a sua fala, Flávio destacou que o primeiro time de futebol feminino é da localidade de Fortaleza. Também sedia o grupo de dança que leva o nome de Montenegro, inclusive, para o exterior. E o Gol Renascer, um grupo de mulheres que trabalha na valorização do que é produzido no interior.
Entre as solicitações da comunidade verbalizadas por Flávio, a sinalização nos acessos, com placas indicativas da localidade de Fortaleza. Com relação ao recolhimento do lixo, a reclamação é de que não existe um cronograma certo. Finalizando, fez um desabafo: “nossas crianças brincam nas pedras na escola, somos uma localidade sem nenhum ginásio”.
Outro tema que atormenta Fortaleza e Passo da Pimenta é o abigeato (roubo de gado). Depoimentos sobre esta prática criminosa se estenderam, ao longo da noite. “Em Fortaleza, não podemos sequer ter uma junta de boi, eles roubam”, protestou Azeredo. Outros pediram a volta da Patrulha Rural realizada pela Brigada Militar, pois com isto haveria um policiamento mais ostensivo no interior. Na área da saúde, foi cobrado o retorno da Unidade Móvel. Graciela Silva apontou a necessidade de fiscalização ambiental, já que dejetos de indústrias estariam sendo jogados na localidade.
Várias mães lamentaram que, aos poucos, estejam acabando com a Escola da localidade. Cobraram o retorno da pré-escola, pois entendem que levar as crianças para outras regiões seria acabar com a identidade do local. Por último, reclamaram a falta de transporte coletivo. Uma mãe fez um desabafo: “tenho um filho de 17 anos que estuda numa escola técnica na cidade. Não existe transporte público e aquele que recolhe os estudantes, a Secretária de Educação não permitiu que o meu filho pudesse utilizar”.
Em suas falas, os Vereadores Neri de Mello Pena - “Cabelo”, Joel Kerber, Josi Paz, Juarez da Silva e Erico Velten confirmaram que as demandas são justas. A ata da reunião será levada, juntamente com representantes da comunidade, para o Prefeito Luiz Américo Aldana. Josi Paz, presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH), explicou que a Câmara não tem o poder de realizar as melhorias. Porém, com certeza, os Vereadores estarão lado a lado com a comunidade na busca destas. “Algumas demandas são possíveis de se fazer rapidamente, é uma questão de o Executivo definir prioridades”, finaliza a Vereadora. Assim que a ata estiver concluída, será agendada a data de entrega para o Prefeito.
Conforme sorteio, a próxima localidade que terá uma reunião do projeto, no mês de agosto, vai ser o Bairro Imigração.
Fonte:
http://www.montenegro.rs.leg.br
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