A campanha Não crise mosquito em casa lançou, nesta quarta-feira, um aplicativo de celular para auxiliar a prefeitura de Niterói a combater focos do Aedes aegypti. Por meio do aplicativo, a população pode tirar fotos de possíveis criadouros do mosquito. A vantagem é que as imagens terão o endereço do local e poderão ajudar o trabalho dos agentes de controle de endemias.
O Sem Dengue é georreferenciado e funciona como os aplicativos de táxi: ao tirar a foto, o endereço será automaticamente identificado, ou a pessoa poderá digitar manualmente o endereço do local. As informações serão transmitidas pela internet para uma equipe da prefeitura que ficará responsável pelo acionamento dos agentes para eliminar o criadouro.
Gratuito, o aplicativo estará disponível para usuários do sistema Android a partir de hoje. Já para o sistema iOS o aplicativo poderá ser baixado a partir de 23 de janeiro.
O município de Rio das Ostras, norte fluminense, também vai a usar ferramenta inovadora no controle do mosquito. As equipes da vigilância em saúde da cidade inciaram nesta semana o treinamento para trabalhar com o novo sistema, que permite identificar, em tempo real, as áreas com maior incidência do Aedes aegypti, além de acompanhar e mapear o trabalho dos guardas sanitários por meio de GPS (sigla para sistema de posicionamento global).
Com os programas Dengue Report e Monitoramento Inteligente da Dengue, a partir de umsmartphone, as informações são transmitidas, armazenadas e ficam disponíveis na internet, de forma simples e imediata, para consulta de toda comunidade. Os guardas sanitários passarão a usar o aparelho móvel, que vai identificar cada imóvel a partir da leitura de uma etiqueta (QR-code) colada dentro da residência ou comércio. Os dados das vistorias serão inseridos no aparelho.
De acordo com a prefeitura de Niterói, o sistema garante agilidade e confiabilidade às informações coletadas, além de reduzir custos, com a eliminação da papelada, e permitir melhor aplicação dos recursos disponíveis.
Além disso, armadilhas serão espalhadas pelo município para que os insetos coletados sejam analisados em laboratório. Com isso, será possível saber quais tipos de vírus estão circulando na região antes das pessoas serem contaminadas. O município é o segundo do estado do Rio a implantar a tecnologia e o primeiro a usar os novos recursos disponíveis.
Edição: Nádia Franco