Prefeito de Montenegro Paulo Azeredo entregou o Orçamento 2015 ao presidente da Câmara Vereador Renato Kranz



A força da economia montenegrina, com uma indústria diversificada, aliada com o aumento da frota de veículos e o bom desempenho da construção civil estão contribuindo para que a Administração Municipal possa prever mais um significativo crescimento do seu orçamento. Conforme o projeto orçamentário entregue para a Câmara de Vereadores na última segunda-feira a expectativa é de que as receitas e despesas de 2015 superem a marca de R$ 200 milhões.

A entrega do projeto de lei que estabelece o orçamento foi feita pelo prefeito Paulo Azeredo, acompanhado de vários secretários municipais, ao presidente do Legislativo, Renato Kranz. Mas, coube ao secretário municipal da Fazenda, Júlio Hoffmeister, e à assessora especial Ilse Joner, fazer a exposição do projeto e o detalhamento de seus números. 

A Receita Consolidada, ou seja, a receita total do Município, incluídos a Fundação Municipal de Artes de Montenegro (Fundarte), o Fundo de Aposentadoria e Pensão (FAP), e o Fundo de Assistência à Saúde (FAS), prevista é de R$ 200.786.900,00 (duzentos milhões, setecentos e oitenta e seis mil e novecentos reais). Para a Administração Direta foi fixada em R$ 167.200.000,00 (cento e sessenta e sete milhões e duzentos mil reais), mais o Fundo de Aposentadoria e Pensão e o Fundo de Assistência à Saúde,

Segundo explicou o secretário da Fazenda, a expectativa de arrecadação para este ano é de cerca de R$ 140 milhões, o que significa um crescimento em torno de R$ 30 milhões em dois anos de governo, pois em 2012 foram arrecadados R$ 110.439.903,74. Conforme Júlio Hoffmeister, um dos principais fatores que contribuíram para este resultado foi o crescimento do ICMS, que fez Montenegro ser atualmente o 19º município do estado em retorno deste tributo. Mas, acrescenta que também cresceram o IPVA, devido ao aumento da frota de automóveis, e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

 Além disso, também aconteceu um grande volume de negócios na construção civil.