Larvas no Parque Centenário de Montenegro não são do Aedes Aegypti


Laudo Confirma que Larvas no Parque não são do Mosquito da Dengue

A Vigilância Sanitária de Montenegro recebeu na manhã desta quinta-feira o resultado do exame feito no Laboratório Central (LACEN) do Estado, em Porto Alegre, sobre as larvas de mosquitos encontradas recentemente no Parque Centenário. Conforme o chefe da Vigilância, Luiz Carlos Casado, o resultado foi negativo, comprovando que não são do mosquito Aedes Aegypti, conhecido por transmitir a dengue.

A preocupação com a possibilidade de haver mosquitos da dengue no Centenário surgiu durante um treinamento de agentes de endemias, quando um instrutor verificou a presença de larvas e comentou que elas poderiam ser do mosquito Aedes Aegypti. Segundo explicou a médica veterinária Ana Paula de Araújo, nos locais que servem de bebedouro para animais durante os rodeios ocorreu acúmulo de água e havia a presença de algumas larvas, porém em nenhum momento afirmou-se serem larvas do mosquito Aedes aegypti. Os agentes de Endemias realizaram a coleta destas larvas e enviaram ao laboratório central (LACEN), local onde é feita a identificação da larva. Além disso, imediatamente foram tomadas providências relativas aos bebedouros do parque, onde foram feitos furos para evitar o acúmulo de água.

Com o resultado recebido hoje, fica comprovado que Montenegro segue sem ocorrência da dengue, mas o chefe da Vigilância Sanitária lembra que o mosquito pode vir de fora também. Por isso, a Vigilância Ambiental realiza o trabalho de combate à Dengue através dos Agentes de Endemias que mantém o constante monitoramento do município. Recentemente foi realizado processo seletivo para a contratação de novos agentes de endemias e com a chegada deles, além do trabalho de monitoramento já realizado, o município priorizará ações educativas nas comunidades.

A veterinária Ana Paula lembra que é fundamental conscientizar a população de que combater o mosquito da dengue requer empenho de toda a sociedade, não somente dos órgãos públicos. O Aedes aegypti pode encontrar em cada moradia e arredores, ambiente propício para sua proliferação. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.