A informação de que a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) pretende anunciar o vestibular para o curso de Medicina levou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) a classificar a medida como “inútil” para a sociedade, e nada mais do que uma “fábrica de dinheiro”.
O presidente do Simers, Paulo de Argolo Mendes, explica que desconhece o projeto do curso aprovado pelo Conselho Universitário, mas declarou que a Unisinos não tem um hospital universitário e os acadêmicos das graduações de saúde fazem os estágios em Porto Alegre distante 30 quilômetros de São Leopoldo.
Argolo diz que o Rio Grande do Sul soma 11 faculdades de Medicina e que não há falta de médicos no Estado e o Brasil tem 4 vezes mais médicos do que a Inglaterra e o dobro do necessário.
“Se a Unisinos dissesse vamos construir um hospital eu diria 'ótimo', mas, agora, dizer vamos fazer uma faculdade de Medicina é inútil para a sociedade. Abrir faculdade de Medicina é uma fábrica de dinheiro e não ajuda em nada a saúde da população”.
Sexta-feira o reitor da UNISINOS Pe. Marcelo Fernandes de Aquino, recebe os prefeitos do Vale do Sinos para apresentar o projeto.
A Unisinos não divulgou quando o curso novo vai ser oferecido.
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