Aumenta o número de idosos em Montenegro



Pela maior expectativa de vida, o número de montenegrinos acima de 65 anos deve praticamente quadruplicar até 2060, confirmando a tendência de envelhecimento acelerado da população já apontada pelo IBGE.

A estimativa faz parte de uma série de projeções populacionais baseada no Censo de 2010 divulgadas  pelo IBGE.


A população com essa faixa etária deve passar de 14,9 milhões (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões (26,7% do total), em 2060. A
 expectativa média de vida do brasileiro deve aumentar dos atuais 75 anos para 81 anos e
 as mulheres continuarão vivendo mais do que os homens. Em 2060, a expectativa de vida delas será de 84,4 anos, contra 78,03 dos homens. 
Hoje, elas vivem, em média, até os 78,5 anos, enquanto eles, até os 71,5 anos.

O resultado da redução do número de jovens e do aumento da população idosa, o Brasil deve passar por profundas transformações socioeconômicas. 
A principal delas diz respeito ao que especialistas chamam de "bônus demográfico" ou "janela de oportunidades".

O conceito engloba as oportunidades que surgem para o país quando o número de pessoas consideradas economicamente produtivas (as que o IBGE considera em idade de trabalhar, entre 15 a 64 anos) é maior do que a parcela da população dependente (ou seja, menores e idosos que não trabalham).

Calcula-se que em 2013 cada grupo de cem indivíduos em idade ativa sustenta 46 indivíduos e
 até 2022 esse número irá caindo – indicando um grande número de pessoas economicamente ativas. Nesse ano, porém, ocorrerá uma inversão, chegando em 2033 ao mesmo nível de 2013.

Já em 2060, a proporção deverá ser de 65,9, ou seja, cada grupo de cem indivíduos em idade ativa sustentará 65,9 indivíduos
, ao passo que aumentará a expectativa de vida, cairá o número de filhos por mulher.

O coeficiente, representado pela taxa de fecundidade total, é, atualmente, de 1,77 filhos em média por mulher. Em 2030, a previsão é de que o índice caia para 1,5
, a taxa já está abaixo da considerada necessária para a reposição natural da população, de 2,1 filhos por mulher.

A queda do número de filhos será registrada, inclusive, em Estados que hoje apresentam taxas superiores à média nacional, como o Acre (2,6 filhos por mulher) ou o Amazonas (2,4 filhos por mulher).

Neles, o coeficiente passará respectivamente, para 1,8 filho por mulher e 1,4 filho por mulher em 2030.

De acordo com o IBGE, o menor número de filhos, tendência registrada desde a década de 70, é explicado pelo adiamento da maternidade 
em 2013, as brasileiras tinham o primeiro filho aos 26,9 anos, em média. Em 2030, ele virá quase três anos depois, aos 29,3 anos.

 
A queda no número médio de filhos por mulher terá um impacto negativo sobre o crescimento da população brasileira, indicam as projeções,
 o número de brasileiros vai crescer até 2042, a partir de quando o número de óbitos superará o de nascimentos.

Em 2060, as estimativas apontam que o país terá o mesmo número de habitantes do que 2025 (218,2 milhões)
 a população do Brasil já ultrapassou, em 2013, pela primeira vez, a marca de 200 milhões de pessoas, chegando a 201 milhões até o fim do ano.