HOSPITAL MONTENEGRO PODERÁ TER 200 LEITOS E UTI




Vereadores têm relato sobre avanços no 
Hospital Montenegro

A partir de maio, o Hospital Montenegro colocará um tomógrafo em operação. Posteriormente, vai ser comprado um ecógrafo. O passo seguinte: reformas na estrutura. Projeções do Diretor Administrativo Carlos Batista da Silveira, que juntamente com técnicos da HM esteve na Câmara na manhã de quinta (11), a convite de todos os Vereadores, que requereram encontro para se inteirar sobre a situação atual do estabelecimento.

Como justificou a Presidente Rosemari Almeida (PP), os Vereadores desejam se tornar parceiros, mas para tanto precisam conhecer a real situação. Segundo Batista, o HM já é referência para 160 mil habitantes, incluindo Montenegro e região. Procedimentos como colonoscopia e endoscopia, antes oferecidos em Porto Alegre, atualmente podem ser feitos no Hospital. 

Batista, que assumiu o cargo em dezembro de 2011, cita que em março do ano seguinte o Governo do Estado assumiu a totalidade do custeio, transformando o HM em 100% SUS. Em agosto, assinado novo contrato. O repasse aumentou de 500 mil para 1,4 milhão de reais. A atualização de valores veio acompanhada de um novo plano operativo. Atualmente, a Contratualização alcança R$ 1.700.000,00. Conforme Batista, novo contrato está sendo elaborado para atender necessidades da Unidade de Terapia Intensiva – UTI, que ocupa oito dos 145 leitos da instituição. Destes, são utilizados cem, mas revelou haver uma projeção de que o HM poderia contar com 180 a 200 leitos. 

Também especialidades como ginecologia e obstetrícia fazem parte das negociações da ampliação do contrato. Rose disse estar recebendo cobranças de mulheres que não conseguem realizar na rede pública a histerectomia, operação cirúrgica que consiste na retirada do útero. Silveira estima que, a partir da metade do ano, com o novo contrato e garantia de maiores recursos, vai ser possível ofertar. 

O Diretor comentou também que o Hospital necessita contratar mais técnicos de enfermagem. “Só para a UTI serão necessários 30”, estimou, citando haver carência deste profissional no mercado, que não poderia ser suprida em curto prazo, pois são necessários dois anos para sua formação. O debate também abordou a preocupação de Vereadores com medidas para diminuir o tempo de espera no Pronto Atendimento, os reflexos no HM da Emenda Constitucional 29, que ampliou a destinação de verbas à Saúde e com o equacionamento de dívidas contraídas no passado pela instituição.