Devedores Anônimos é uma irmandade de auto-ajuda que funciona dentro dos moldes de A.A., com a sua autorização. Nela procuramos trilhar os 12 Passos e as 12 Tradições, a fim de conseguir nossa recuperação.
A exemplo do A.A., o Devedor Anônimo é portador de uma doença, endividamento compulsivo, que é incurável, todavia, que pode ser controlada com a aplicação dos preceitos dos Passos em nossas vidas. O D.A. é quase sempre uma pessoa competente, trabalhadora, com uma tendência quase incontrolável de querer agradar e ajudar a todos, muitas vezes até em detrimento próprio. O D.A., contudo, em se tratando de dinheiro, não tem controle, disciplina, preocupação em ganhar, em guardar e em pagar. Sua total falta de controle, seu desapego, excesso de confiança de que em breve colocará tudo em ordem, acabam por levá-lo, não raro, ao desespero, perda de auto-estima, com conseqüências das mais danosas, em sua maioria dos casos. A pessoa que tem medo de gastar também se encontra entre estes sofredores.
O tratamento se dá através de reuniões onde é lida literatura que aborda a doença, após o que são tecidos comentários a respeito da mesma, para depois começarem os depoimentos e relatos das experiências de cada um. Não há comunicação direta entre o depoente e outros membros da reunião, nem entre ele e a coordenação. Após a reunião, sim.
DOZE PASSOS DE DEVEDORES ANÔNIMOS
01. Admitimos que éramos impotentes perante as dívidas, que tínhamos perdido domínio sobre nossas vidas.
02. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos devolver a sanidade.
03. Tomamos a decisão de entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como nós O concebíamos.
04. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
05. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.
06. Ficamos inteiramente prontos para que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
07. Humildemente pedimos a Ele remover nossas imperfeições.
08. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
09. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando faze-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
11. Procuramos, através da prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, como nós O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e a forças para realizar essa vontade.
12. Tendo tido um despertar espiritual por meio destes passos, procuramos levar esta mensagem aos devedores compulsivos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
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