Hospital Montenegro deve reabrir UTI





Com mais recursos, Hospital Montenegro deve reabrir UTI - Unidade de Terapia Intensiva no início de 2013


A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Montenegro (HM) está fechada faz mais de três anos. O local chegou a ser reformado e ampliado através de campanhas realizadas junto à comunidade, como pedágios, venda de camisetas, doações e repasse da Câmara de Vereadores. Mas mesmo assim permaneceu fechado por falta de equipamentos e de profissionais. Pacientes em estado grave dependem de vagas em outros hospitais do estado, correndo o risco de perderem a vida por falta de leitos. Mas agora, com o aumento do repasse ao hospital, que desde a última quinta-feira, dia 20, passou a atender 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a UTI finalmente poderá ser reaberta.
O diretor do HM, Carlos Batista da Silveira, não esconde que a reabertura da UTI é uma das prioridades. Mas cita que primeiro é necessário a aquisição de um tomógrafo para dar suporte. "Já estamos em processo de compra do equipamento", cita, lembrando que R$ 600 mil estão garantidos através da Consulta Popular. "A UTI deve reabrir no início de 2013", acredita Batista. Além do tomógrafo e da contratação de uma equipe de intensivistas - médicos e enfermeiros, devem ser alugados demais aparelhos. E a UTI passará para o nível 2, de sete para dez leitos.

MAIS RECURSOS COM 100% SUS
Carlos Batista destaca que o HM já realizava cerca de 96% dos seus atendimentos pelo SUS. Por isso entende que não vão ocorrer grandes mudanças agora que deixou de atender por planos de saúde particular. Mas salienta que o novo contrato com o Governo do Estado vai permitir um implemento de serviços e principalmente de recursos. Ele explica que o hospital passa a ser financiado pelo Estado e a União através de cogestão com a Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas, a OASE, que continua sendo a entidade mantenedora. A maior diferença é que o repasse mensal que era de R$ 527 mil passa para um milhão e 400 mil reais. E conforme Batista, tende a aumentar. “É só o começo de um processo”, afirma.
Com mais recursos, além da reabertura da UTI, a direção já projeta outras melhorias na casa de saúde, Entre os projetos estão de um novo Centro Obstétrico no quarto andar e da nova maternidade no terceiro piso. E também de uma nova emergência (plantão médico), com novas instalações e mais um médico para o atendimento. Enquanto isso, o diretor Carlos Batista reforça a importância da comunidade buscar o atendimento no plantão apenas em casos de emergência. Em casos mais simples, recomenda que se busque o atendimento nos postos de saúde. E defende a instalação de uma unidade de pronto atendimento (UPA) no bairro Timbaúva.