Susepe estuda maneira de desafogar a PEC
Penitenciária sofreu interdição da
Vara de Execuções Criminais
Depois da interdição da Penitenciária Estadual de Charqueadas (PEC), diretores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) estudam uma maneira desafogar a casa prisional. Com superlotação que alcança 160% da capacidade, a casa prisional sofre, ainda, com a degradação do espaço.
Por meio da assessoria de imprensa, a Susepe informou que acata a decisão judicial e que a equipe diretiva estudará, nos próximos dias, uma maneira de reduzir a população carcerária. O grande impasse, segundo a superintendência, é que todos os presídios da região metropolitana encontram-se superlotados. O Presídio Central de Porto Alegre, que seria umas das opções, também está interditado.
Zero Hora mostrou, ontem, a situação precária a que os 871 presos da PEC são submetidos. Em média 30 detentos se amontoam em celas onde deveriam ficar oito pessoas. Ali convivem com infiltrações, grades mal vedadas e paredes repletas de musgos. Toda essa situação levou o juiz Paulo Augusto Oliveira Irion a decretar a interdição da PEC. Isso significa que, além de estar suspensa a entada de novos presos, a Susepe deve reduzir, em até 45 dias, seja reduzida a população carcerária para 672 a capacidade total do presídio é de 336 detentos.
Mesmo sem poder dizer, imediatamente, para onde vão esses presos excedentes, a Susepe vislumbra a possibilidade de novas vagas em obras que estão previstas ou em andamento, como o Presídio de Arroio dos Ratos e novos módulos na PEC e na Modulada de Montenegro. Sobre a precariedade da estrutura, o órgão diz que é consequencia da superlotação e, assim que esse excedente de presos começar a ser dissolvido em outras casas, os problemas estruturais poderão ser solucionados.
ZERO HORA
Comentários