O jornalista e editor-chefe da revista Veja em Brasília, Policarpo Jr., foi empregado do bicheiro Carlinhos Cachoeira e recebia para fazer serviços para o contraventor. Essa é a informação que a mulher do bicheiro, Andressa Mendonça, passou ao juiz Alderico Rocha, na sede da Justiça Federal em Goiânia, quando o visitou para exigir que o marido fosse solto.
Rocha é o responsável pelo processo relativo à Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em fevereiro deste ano. Em julho, Andressa o visitou e o chantageou, segundo o juiz, e acabou detida pela Polícia Federal. Para ser liberada, ela pagou fiança de R$ 100 mil e ficou proibida de visitar os réus do processo, inclusive o marido, que está preso na Papuda, em Brasília.
O juiz falou ao R7 e confirmou as informações que estão no ofício encaminhado pelo juiz ao Ministério Público Federal ao qual o Jornal da Record teve acesso. A sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa, diz trecho do documento.
* Ela me perguntou se eu conhecia Policarpo, jornalista da Veja. Eu disse que não conhecia não, mas já tinha ouvido falar. Então ela disse assim: Sabia que ele trabalhou durante certo tempo para meu marido, Carlinhos? Durante um tempo o Carlinhos pagou ele para que fizesse uns serviços.
Segundo o juiz, diante da negativa dele em conhecer ou saber mais sobre o jornalista, Andressa o ameaçou.
* Ela disse que agora o jornalista estava encarregado de montar um dossiê contra a minha pessoa e contra a senadora Katia Abreu (PSD-TO) que teria destratado ele [Cachoeira] na CPI. Que tinha fotos minhas entrando num avião de um amigo de infância e outras fotos e que isso tudo seria capa da revista Veja a mando de Carlinhos.
Neste momento, Andressa teria escrito em um bilhete três nomes de pessoas ligadas ao juiz que teriam sido fotografadas com ele: Luís Pires, Maranhense e Marcelo Miranda.
Marcelo Miranda é ex-governador do Tocantins e teve o mandato cassado em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de 2006, Maranhense é um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, e Luís Pires seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a processo por trabalho escravo.
Esta semana, a perícia da PF confirmou que a letra no bilhete entregue ao juiz Alderico Rocha é de Andressa. Com a confirmação de que a letra é mesmo da mulher que ficou conhecida como Musa da CPI, a PF deve encaminhar um relatório ao Ministério Público Federal, que fica responsável por uma possível denúncia ou pelo arquivamento do processo.
Rocha é o responsável pelo processo relativo à Operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em fevereiro deste ano. Em julho, Andressa o visitou e o chantageou, segundo o juiz, e acabou detida pela Polícia Federal. Para ser liberada, ela pagou fiança de R$ 100 mil e ficou proibida de visitar os réus do processo, inclusive o marido, que está preso na Papuda, em Brasília.
O juiz falou ao R7 e confirmou as informações que estão no ofício encaminhado pelo juiz ao Ministério Público Federal ao qual o Jornal da Record teve acesso. A sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa, diz trecho do documento.
* Ela me perguntou se eu conhecia Policarpo, jornalista da Veja. Eu disse que não conhecia não, mas já tinha ouvido falar. Então ela disse assim: Sabia que ele trabalhou durante certo tempo para meu marido, Carlinhos? Durante um tempo o Carlinhos pagou ele para que fizesse uns serviços.
Segundo o juiz, diante da negativa dele em conhecer ou saber mais sobre o jornalista, Andressa o ameaçou.
* Ela disse que agora o jornalista estava encarregado de montar um dossiê contra a minha pessoa e contra a senadora Katia Abreu (PSD-TO) que teria destratado ele [Cachoeira] na CPI. Que tinha fotos minhas entrando num avião de um amigo de infância e outras fotos e que isso tudo seria capa da revista Veja a mando de Carlinhos.
Neste momento, Andressa teria escrito em um bilhete três nomes de pessoas ligadas ao juiz que teriam sido fotografadas com ele: Luís Pires, Maranhense e Marcelo Miranda.
Marcelo Miranda é ex-governador do Tocantins e teve o mandato cassado em setembro de 2009 por suspeita de abuso de poder político nas eleições de 2006, Maranhense é um fazendeiro da região do Tocantins e Pará, e Luís Pires seria um amigo de infância do juiz e supostamente responderia a processo por trabalho escravo.
Esta semana, a perícia da PF confirmou que a letra no bilhete entregue ao juiz Alderico Rocha é de Andressa. Com a confirmação de que a letra é mesmo da mulher que ficou conhecida como Musa da CPI, a PF deve encaminhar um relatório ao Ministério Público Federal, que fica responsável por uma possível denúncia ou pelo arquivamento do processo.
R7
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