BOMBONERA

 
MI BUENOS AIRES QUERIDA (6)                  
                                                            
ACÁ ME TIENES DE REGRESO-
                                                      
VOLTA AO RECOLETA (SÁBADO-12.05.12)
Após o café, encontramo-nos com o Vagner e a Raquel que, juntamente, com um casal de Campinas-SP, Lucas e Camila iriam ao Recoleta. Defronte ao mesmo, nos fins de semana, é armada uma grande feira ambulante, além das lojas fixas (muito boas, por sinal). O sexteto partiu do Hotel, a pé, às 9,10 hs. e chegamos, às 10,05 (55 minutos). Dia ensolarado, ms friozinho, bom para caminhar, sem suar.
                                                                    
A FEIRA
Produtos variadíssimos e a Nilda Maria que lá em Viña del Mar-Chile, aconselhou-me comprar anéis, brincos, correntes ou pulseiras com a pedra característica da região: Lazulli (não comprei). Agora, fomos numa banca que vende, somente, artigos com a pedra Rodocrosita (cor de rosa) quase que exclusiva da Argentna. Desta feita, comprei um par de brincos para a minha filha, Leka. Boa compra. Gostei de uma barraquinha, só de camisetas com inscrições: No tengo 60 años, tengo 18, con 42 de experiencia, Este año tengo varias Metas: Meta Vino, Meta Joda, Meta y Ponga.
                                                             
 BOMBONERA
À tarde, de ônibus - Línea 152 , fomos ao Estádio do C.A. Boca Juniors. Construção diferente (por fora e por dentro) de todas as praças esportivas que já tinha conhecido. Da calçada, através de uma grade, enxerga-se o gramado (bem pertinho) e uma das verticais arquibancadas. Paga-se 50 pesos=R$25,00 para entrar no Estádio e visitar o Museo de la Pasion Boquense. Como o horário de visitação ao Museu, estava encerrada, paguei 40 pesos=R$ 20,00, só para entrar no Estádio. Parece uma caixinha de fósforo, não tem pista atlética e o alambrado fica a uns 2 metros do gramado, inclusive, atrás das goleiras. Realmente, jogar ali , para os adversários, é sufocante.
                                                               
   MUSEU
No hall de entrada, existe um bar, uma lojinha de artigos esportivos boquense e uma estátua de metal do eterno ídolo, Maradona. Mesmo com o Museu fechado, subindo uma rampa, chega-se a ele. Estava tudo na penumbra, mas deu para ver o riquíssimo conjunto de troféus. Esse time é um vencedor, com 2 Mundiais, 6 Libertadores, 4 Recopas (Achei interessante, pois o Inter evitou o tri e o tetracampeonato, pois o Boca foi campeão em 2005, 2006 e 2008 e o colorado gaúcho intrometeu-se e levantou a Recopa de 2007) e muitos outros troféus.  Não deu para ver tudo, mas vale a pena a visita.
                                                                 CAMINITO
Sabíamos que ficava ali perto, mas um funcionário do Boca aconselhou-nos que não fôssemos a pé. Já estava escurecendo e era  Mui peligroso. Fomos até a esquina para pegar um táxi, mas olhando para a frente, observamos crianças, com seus pais, caminhando, tranquilamente. Bem, onde tem criança, não tem assalto, então partimos a pé. Somente, três quadras e estávamos lá. Bairro com predomínio de imigrantes italianos genoveses, La piccola Italia. É um local de encontro de boêmios, pintores, escultores, artesãos, músicas e cantores atraídos por este ambiente colorido. 
Os imigrantes eram de origem pobre, construíam suas casas com chapas acanaladas de zinco, de navios, onde cada embarcação tinha a sua cor, sendo assim, o bairro ficou multicolorido.  Muitos sobrados de alvenaria também, com uma cor embaixo e outra em cima. Ruas estreitas, com paralelepípedo, tornam esse conjunto de fatores, numa agradável visita. Aquele prédio com a inscrição Caminito, talvez seja um dos mais fotografados na capital Argentina. É uma visita obrigatória.   
                                                            PUERTO MADERO
Do Caminito, vamos ao transformado Puerto Madero. Vamos juntos, pois vale a pena. 


Lenio Gaúcho