MI BUENOS AIRES QUERIDA (2)
GALERIA PACÍFICO
CALLE FLORIDA
RETORNO AO CONCORDE
ANGÚSTIA
A CHAMADA
ACÁ ME TIENES DE REGRESO
HOTEL CONCORDE
Bom hotel (3 estrelas), 56 aptos., bem localizado. Quartos e
banheiros pequenos. Elevadores daqueles antigos com duas portas, uma
interna de grade sanfonada e a outra normal. Ao sair, têm-se que fechar,
manualmente, a de dentro, se não, tranca tudo.
PRIMEIRAS SONDAGENS
Era cedo ainda, então desci e anotei as linhas de ônibus
que passam defronte ao hotel, cuja rua é, relativamente, estreita (2
pistas): Líneas 20, 22, 28, 50, 56, etc... No caso de eu me perder, pego
um destes ônibus, pois sei que me deixará na porta do hotel. Perguntei
onde ficava a Calle Florida (é a Rua da Praia porteña). Suba a 1ª, são
3 quadras.
Subi a Viamonte e na 2ª quadra, um prédio destacava-se.
Lembrei-me dos meus vizinhos e amigos, Luciana Rodrigues e Rafael
Salamon que recomendaram visitá-lo. È um prédio antigo, estilo
neo-clássico que ocupa um quarteirão inteiro, com 4 entradas/saídas. Uma
para a Florida. Nos seus 3 andares, lá estão as melhores lojas marcas, do mundo. Preços salgados. O teto com vitrais maravilhosos e
iluminação feérica. Um fato chamou-me a atenção. No Brasil, as vitrines
são bem iluminadas, mas lá, não. São escuras, apagadas, onde só o
produto exposto recebe o faixo de luz dos faroletes. Só o produto, em
venda, é destacado e não , toda a vitrine. (Eles querem vender o artigo e
não a vitrine). Interessante ! No último andar, tem o Centro Cultural
Borges, com espetáculos permanentes: Música en Vivo, 20 Artistas en
Escena, 20 cambios de vestuário, Elegancia, Sensualidad, Romance, El tango en sua esencia más atractiva. Imperdível !
Igual, igual a nossa Rua da Praia (Rua dos Andradas).
Calçadão, quase que com as mesmas lojas. Já era noitinha, muita
movimentação. Dei uma caminhadinha, indo até ao famoso cruzamento:
Florida X Corrientes, coração da metrópole bonaerense. Só não procurei a Corrientes, 348, porque começou a chover.
Passei num Carrefour Express, comprei bebidas (no frigobar, custam quase o dobro) e alguns salgadinhos.
Assisti na T.V., ao 2º tempo de Santos 8 x 0 Bolívar.
Nenhuma notícia do Inter. Pensei que aquele canal transmitiria Flu x
Inter, mas o filha da mãe passou Universidad de Chile 6 x 0 Deportivo
Quito (que havia lhe aplicado 4 x 1, no Equador). Achei a La Ú, um
baita time. E, nada de notícias do Inter. Tarde, muito tarde, apareceram
os cruzamentos: Flu x Boca. Pronto ! O Inter caiu fora ! Que naba ! Fui
dormir, p. da cara.
Às 3,15 hs., toca o telefone do apto. 405. Alô ! Tem um
lugarzinho para mim, no pezinho da cama ? Era a Nilda Maria, a
Curitibana. Claro, suba. Ela subiu, nos cumprimentamos e descreveu
sua odisseia: Quando o aeroporto paranaense abriu, fui para Porto
Alegre, de lá, para São Paulo e da capital paulista, para Buenos
Aires. Eu sabia que com a sua tarimba internacional, daria um jeito de
chegar e chegou. Conversamos sobre o que faríamos no dia seguinte (Dia
11.05.12 6ª-feira) e fomos dormir.
Vamos desbravar Buenos Aires ? A capital sulamericana mais europeia.
NOTA: Na Coluna anterior coloquei o nome da esposa do meu
amigo Paulino Tadeu, como Rosane, mas o certo é: ROSÃNGELA. Quase criei
uma crise conjugal, pois ela queria saber quem era a Rosane. Ha! Ha !
Ha!
Lenio Gaucho
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