Inovação depende de espírito empreendedor, diz Felizzola
Estímulo à cultura empreendedora e melhorias na educação são dois elementos cruciais para fomentar um ambiente de inovação no Rio Grande do Sul e nos demais estados brasileiros. Essa foi a tese abordada pelo presidente do conselho de administração da Altus e do Grupo Parit, Ricardo Felizzola, ontem, durante o Tá na Mesa da Federasul. Ao longo de sua palestra, o empresário falou sobre os gargalos existentes do País e destacou alguns dos desafios a serem cumpridos.
Há uma cultura do atraso no Brasil, de deixar as coisas para amanhã. Nos ambientes inovadores em todo o mundo isso é inaceitável. É como um jogo de futebol. São 90 minutos, mas o Brasil hoje joga uma partida de 360 minutos, comparou Felizzola. Nesse sentido, a agilidade é fundamental. Segundo ele, grande parte dos exemplos de empresas inovadoras no mundo tem menos de 20 anos de existência e desenvolvem produtos com menos de cinco anos de vida.
O dirigente ainda destacou que, para se criar um ambiente verdadeiramente inovador, é necessário haver competitividade no mercado, sem a existência de monopólios. A inovação não começa na empresa, começa no mercado, apontou. Mesmo assim, ele avaliou que é uma tarefa complexa criar um cenário ideal no Brasil, por causa das dimensões continentais da nação. Por isso, a saída pode ser o foco fragmentado seja por estado, cidade ou até mesmo um bairro. Quanto à realidade gaúcha, ele se demonstrou otimista. Pode levar tempo, mas o Rio Grande do Sul vai dar certo.
Mas para as projeções surtirem efeito, Felizzola elencou quatro ativos cruciais: capital humano, conhecimento, marcos legais e cultura empreendedora. O emaranhado burocrático para a realização dos processos empresariais no Brasil também foi tratado pelo empresário. De acordo com ele, as soluções para essa questão passam pelo aperfeiçoamento da democracia.
Jornal do Comércio
Estímulo à cultura empreendedora e melhorias na educação são dois elementos cruciais para fomentar um ambiente de inovação no Rio Grande do Sul e nos demais estados brasileiros. Essa foi a tese abordada pelo presidente do conselho de administração da Altus e do Grupo Parit, Ricardo Felizzola, ontem, durante o Tá na Mesa da Federasul. Ao longo de sua palestra, o empresário falou sobre os gargalos existentes do País e destacou alguns dos desafios a serem cumpridos.
Há uma cultura do atraso no Brasil, de deixar as coisas para amanhã. Nos ambientes inovadores em todo o mundo isso é inaceitável. É como um jogo de futebol. São 90 minutos, mas o Brasil hoje joga uma partida de 360 minutos, comparou Felizzola. Nesse sentido, a agilidade é fundamental. Segundo ele, grande parte dos exemplos de empresas inovadoras no mundo tem menos de 20 anos de existência e desenvolvem produtos com menos de cinco anos de vida.
O dirigente ainda destacou que, para se criar um ambiente verdadeiramente inovador, é necessário haver competitividade no mercado, sem a existência de monopólios. A inovação não começa na empresa, começa no mercado, apontou. Mesmo assim, ele avaliou que é uma tarefa complexa criar um cenário ideal no Brasil, por causa das dimensões continentais da nação. Por isso, a saída pode ser o foco fragmentado seja por estado, cidade ou até mesmo um bairro. Quanto à realidade gaúcha, ele se demonstrou otimista. Pode levar tempo, mas o Rio Grande do Sul vai dar certo.
Mas para as projeções surtirem efeito, Felizzola elencou quatro ativos cruciais: capital humano, conhecimento, marcos legais e cultura empreendedora. O emaranhado burocrático para a realização dos processos empresariais no Brasil também foi tratado pelo empresário. De acordo com ele, as soluções para essa questão passam pelo aperfeiçoamento da democracia.
Jornal do Comércio
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