Escola Campo do Meio decretada Patrimônio Histórico do município
Decreto preserva características originais do prédio
A assinatura do Decreto n° 6.013, ocorreu durante reunião de ex-alunos da escola, na tarde do último sábado (26). A instituição, que atende 16 alunos, passa a ser considerada como Patrimônio Histórico e Cultural do Município. O tombamento significa que o prédio não poderá ser destruído, graças as suas características e peculiaridades, lembrou o prefeito Percival de Oliveira em seu discurso.
Para a diretora da escola, Márcia Regina Farias, a preservação do prédio representa uma conquista para a comunidade de Campo do Meio. Através desta iniciativa, preservamos sua importância para o local, como espaço de construção da aprendizagem, disse.
Todas as ações desenvolvidas no local, buscam a integração da família e da comunidade de Campo do Meio, afirmou a secretária municipal de Educação e Cultura, Claudete Heberle. Claudete aproveitou o encontro para informar que durante esta semana, a coordenadora das Escolas Rurais, Ruth Kniest Dalegrave, estará participando do Encontro Nacional de Educação no Campo, em Florianópolis (SC), mostrando os trabalhos que são desenvolvidos nas escolas rurais do município.
Na ocasião, também foram apresentadas as melhorias que foram realizadas na escola, como a pintura interna e externa, recomposição dos forros de madeira, reforma do banheiro dos alunos, construção de um banheiro com acessibilidade e caminho de acesso, além da construção de uma rampa. No total, foram investidos R$ 41.700,00. Com isso, reforçamos a iniciativa de realizar reformas e melhorias em todas as nossas instituições de ensino, especialmente nas comunidades do interior, destacou o chefe do Executivo.
Conheça a história do prédio da escola
Nas décadas de 40 e 50, o prédio abrigou o Grupo Escolar de Campo do Meio e o Grupo Escolar Professor Estevão Inácio. Na década de 60, as Escolas Reunidas Professor Estevão Inácio e posteriormente a Escola Estadual de 1° Grau Incompleto Professor Estevão Inácio.
Única escola de madeira do município, o prédio, segundo levantamentos históricos, pode ter servido de inspiração para a construção das antigas Brizoletas.
O decreto também considera que a Administração Municipal pretende preservar a história da escola e manter viva as atividades do educandário, que representam à comunidade muito mais que uma instituição de ensino, pois a escola compõe cenário cultural e social da localidade, que ao longo de todos esses anos, perpassou gerações formando os cidadãos e atuando ativamente na comunidade.