Avenida Júlio Renner Via II Bairro Timbaúva Montenegro

                      Câmara debateu situação atual e melhorias para a Via II


Segunda (26) à noite, por mais de duas horas, questões ligadas à Avenida Júlio Renner  Via II foram debatidas na Câmara. Por iniciativa do Vereador Roberto Braatz (PDT), moradores, Prefeitura e órgãos de segurança discutiram medidas que poderiam ser adotadas a curto e médio prazo para estancar a sangria que tem por estuário ou palco a VIA II, como define Braatz.
       

 É a mais extensa, dotada de pistas e com maior fluxo de veículos dentre as ruas de Montenegro, descreve o pedetista. Concebida para ser uma via expressa, não deveria ter tantas travessias, nem ser tão vazado o canteiro que divide os sentidos das pistas, complementa. Foi estudada, concebida, construída, visando atender à expectativa de que Montenegro tivesse uma população de 100 mil habitantes, prossegue, considerando que não se concretizou a situação.
       

 Braatz faz um paralelo com a Avenida Ipiranga, de Porto Alegre. Tem largura semelhante, porém a extensão e o fluxo são maiores, mas me chama a atenção o fato da velocidade máxima ser de 60 quilômetros por hora. O Vereador conta que ao longo da avenida há sinaleiras, cruzamentos, mas nenhum quebra-molas. Entretanto, há placas indicando a existência de radar, e eles estão lá, funcionando, multando os irresponsáveis por dirigirem em velocidade acima do estabelecido. Também existem radares fixos e móveis. Assim mesmo acidentes acontecem, até com mortes, mas bem menos proporcionalmente do que na VIA II, acrescenta.
        

Na reunião de segunda o comandante do 5º BPM, major Marcus Vinícius Souza Dutra, lembrou que devido à implantação de canteiros centrais com diversos acessos, a avenida não seguiu o planejamento inicialmente. Motoristas, ao invés de pegar a via preferencial, andam na contramão para, de forma mais fácil, fazer o contorno.
        

Segundo ele, ainda existe a condição de educação do motorista. Estamos realizando barreiras, mas têm que se discutirem as questões estruturais e de conscientização da comunidade, não só na Via II, frisou. De acordo com sua avaliação, na altura do Hospital Unimed, um local de entrada e saída, há um índice significativo de acidentes, assim como na do Posto Bark s e da Secretaria de Saúde. O comandante defendeu a discussão de mudanças estruturais nestes pontos.
        

Conforme a Secretária de Obras, Karina Daudt, uma das providências do Executivo será a construção de uma rótula na esquina da Júlio Renner com a rua em direção ao Cantegril Clube, permitindo um acesso mais adequado. Para tanto, de acordo com a Secretária, foi obtida uma verba no Ministério do Turismo. Citou que, pelo plano de transporte e trânsito, também será construída rótula de acesso na esquina das Ruas Campos Netto/Hans Varelmann, na frente da Secretaria da Saúde.
 

Daudt comentou que o Prefeito conseguiu verba para pavimentar ainda este ano a Campos Netto. Vamos tentar colocar como contrapartida do Município esta rótula. Conforme Daudt, a verba ainda não foi reservada, mas o projeto está pronto, basta concluir o orçamento e tentar inserir no projeto da Rua Campos Netto, até porque vai aumentar o fluxo de veículos nesta via quando estiver asfaltada, sendo necessária a obra.
 

Outra notícia divulgada pela Secretária: está se buscando orçamento de radar móvel, tanto para usar na Via II como nas demais ruas da cidade. Até agora, conseguimos somente o orçamento de uma empresa, sendo preciso no mínimo três para abrir o processo de licitação. O radar ficaria nas mãos da BM, que executa a fiscalização.  Manifestaram-se ainda Edar Borges Machado, da Brigada Militar, Vereadores e residentes ao longo da Via II.