Cratera na RS 240 vai parar na Promotoria Pública de Montenegro

Cratera na RS 240 vai parar na Promotoria Pública
     
 A demora para consertar cratera que ocupa meia pista na RS 240 provocou forte reação do Vereador Roberto Braatz (PDT). Nesta sexta (24), foi à Promotoria protocolar representação, solicitando providências do Ministério Público visando providências efetivas. Além de relato em detalhes, o documento contém fotos atuais da estrada e matérias de jornais desde quando tudo teve início. Já em cinco de agosto de 2005, matéria de jornal relatava que o trânsito estava em meia pista, com o asfalto ameaçando desmoronar ainda mais, especifica o Vereador. Dia 14 de outubro seguinte, desmoronou o acostamento.


Ainda conforme o relatório, no dia 30 de novembro de 2005 o DAER prometeu que daria solução eficaz. Em janeiro do ano seguinte anunciou que não havia previsão de início das obras. Um ano após, em sete de janeiro de 2007, afirmou que a realizaria no primeiro semestre. Somente dia seis de setembro o acostamento foi recuperado.

Em 20 de julho de 2011 o buraco estava de volta, prossegue o texto, acrescentando que foram colocados equipamentos de sinalização para alertar quanto ao perigo.
     
Justificando a importância da rodovia para a região, cita que por ela passam carros, motos, ônibus e caminhões que se dirigem do Vale dos Sinos e Paranhana para parte do Vale do Caí e Taquari, entre outros, a partir da BR-386 e vice-versa.

 Cerca de três mil carros diariamente, conforme a Polícia Rodoviária Estadual. No quilômetro 24 se formou uma cratera em parte da pista de rolamento, pondo em risco a vida das pessoas que necessitam transitar, especifica.

 O Vereador lembra que a sinalização é precária e que à noite e em dias de chuva o problema se agrava. Matérias de jornais da região contêm reportagens sobre acidentes, alguns com gravidade.
    

Segundo o Vereador, está claro que a ruptura total da rodovia acontecerá, é questão de tempo. Enquanto isto prossegue, há poucos quilômetros da cratera existe um pedágio comunitário. Portanto, os usuários pagam o pedágio, mas não têm a contraprestação básica: reparação da via com vistas não ao conforto, mas à proteção da vida.
     
Ainda justificando a representação, Braatz aponta que as autoridades, tanto do Executivo quanto do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público, não têm o direito de se omitirem. Para ele, as do Executivo, em sucessivas administrações, têm demonstrado, via DAER e Secretaria dos Transportes, hoje Secretaria de Infraestrutura e Logística, total desrespeito para com o cidadão que paga seus impostos diretos e indiretos e, sobretudo, aqueles que pagam pedágio para não terem contraprestação básica.
     
O documento encerra perguntando: ou vamos aguardar a morte de alguém para que medidas concretas sejam tomadas?. Neste sentido, requer que o Ministério Público tome as providências cabíveis. Informação da Promotoria, no momento do protocolo da representação, foi que seria distribuída ao Promotor de Justiça Especializada Thomás Henrique de Paolla Colletto.