Mendes
Ribeiro Filho e Percival de Oliveira
Nesta terça-feira (20), o prefeito Percival de Oliveira
participou de audiência com o Ministro da Agricultura, Pesca e Abastecimento,
Mendes Ribeiro Filho. Na ocasião, o chefe do Executivo solicitou apoio do
Ministro para intervir, junto ao Ministério do Turismo, a liberação de recursos
do projeto da Transcitrus e para a revitalização do Cais do Porto.
Sobre a Transcitrus, existe a expectativa do Governo
Federal liberar mais R$ 10 milhões provenientes de uma emenda de
bancada, informou Percival. Os valores seriam distribuídos da seguinte
forma: R$ 3,5 milhões para Brochier, R$ 2 milhões para Montenegro, R$ 2 milhões
para Maratá, R$ 2,250 milhões para Pareci Novo e R$ 250 mil para São José do
Sul. Com a liberação do recurso, será possível asfaltar mais 3km do trecho
montenegrino, além dos 1.250 metros do trecho que compreende o entroncamento da
RSC 470, ligando Montenegro à Maratá, que iniciaram os trabalhos
nesta semana.
Já o projeto de revitalização do Cais, prevê a construção de
deck; acesso; píer flutuante; rampa para colocação de barcos; anfiteatro para
300 pessoas; unidade de vizinhança para apoio do anfiteatro; tratamento do
entorno (rampas de acesso, pavimentação, iluminação, etc) área total a ser
tratada 2.115m²; sistema viário do parque e restauração estrutural do cais. O
projeto está orçado em R$ 13 milhões (R$ 11.960.000,00 de repasse e R$
1.040.000,00 de contrapartida do município).
Os projetos já estão cadastrados no Sistema de Gestão de
Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (SICONV), do Governo
Federal. Mendes Ribeiro entrará em contato diretamente com o Ministro do
Turismo, Gastão Dias Vieira, para que ocorra uma liberação de recursos para
estas propostas, o mais rápido possível. Uma parte desses recursos poderá vir
da cota pessoal do Ministro da Agricultura.
Conheça detalhes sobre o
Parque do Rio Caí
O projeto pretende revitalizar não só a franja costeira (área do
antigo porto), mas o entorno dela. Assim, os moradores vizinhos
do Rio terão melhores condições para habitar aquela região. Ou seja, gentrificaa franja costeira e o seu entorno, para que não se
transforme em deserto urbano.
E para isto, cria uma Citè de Negócios possível
naquela área, unindo público e privado. Um plano diretor
específico para o Parque irá definir as alturas das edificações de maneira que
quanto mais próximo do rio menos pavimentos serão edificados, para evitar o
sombreamento e permitir visuais que valorizem o Rio e seu uso.
Assim como, através de seus instrumentos, estimulará atividades
definidoras do caráter pretendido para a área: residencial, comercial, lazer e
principalmente turístico. Haverá um anfiteatro com capacidade para 300 pessoas,
com o apoio de uma Unidade de Vizinhança para os seus eventos: ambiente
edificado com banheiros, salas para cursos preferencialmente ligados a questões
ambientais e de esportes ligados ao uso do rio (o clube Caça e
Pesca montenegrino já foi referência estadual no remo), sala para
administração do local, bares, lojas, etc.
O acesso das embarcações será facilitado através de rampas,
assim como, o acesso das pessoas até as embarcações, através de píer flutuante.
Este píer poderá ter outros usos em dias de eventos. Para complementar, o
incentivo aos esportes aquáticos, será possível estar sobre o
Rio, através de plataformas na forma de deck.
Serão intensificados os usos de forma integrada (cais, usina,
barcos, lanchas e pescaria humanas são indispensáveis para a cidade e o espaço
edificado). Sendo assim, este espaço deverá ser concebido de forma sustentável
do ponto de vista físico e econômico.
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