Ar condicionado salas de aula da Escola do Bairro São Paulo Montenegro RS

Braatz questiona Prefeitura porque demora instalação de ar-condicionado em salas da Escola São Paulo
               

  •         Na sessão da última quinta, 22 de dezembro, o Vereador Roberto Braatz (PDT) encaminhou à Prefeitura o Pedido de Informação 109/11, para saber onde está trancado o processo para equipar com ar-condicionado salas de aula da Escola Municipal do Bairro São Paulo. Uma reunião na Câmara sobre o assunto chegou a ser promovida pelo Vereador no final de novembro, mas ele considerou que os fatos não foram suficientemente esclarecidos.
         Na ocasião, além de Braatz, participaram os Vereadores José Alfredo Schmitz (PMDB) e Carlos Einar de Mello (PP), bem como Bibiana Kraemer, representando o educandário e a presidenta do CPM, Hilária Christ.  Não participou nenhum representante do Executivo, apesar da Secretaria da Câmara ter tido a garantia do Chefe do Gabinete do Prefeito de que o próprio Secretário Municipal de Educação e Cultura, Renato Kranz, compareceria”, lamenta o Vereador.
        Segundo Hilária, a discussão quanto à colocação de ar-condicionado vem desde o ano de 2010. Informou que na época havia 7 mil reais na conta bancária do CPM, dinheiro que não seria suficiente para todas as salas de aula, incluindo também a da biblioteca. Comentou que com atividades como a festa junina e o Viva Bairro, dentre outras, a Escola conseguiu arrecadar recursos. O saldo da conta bancária passou para R$14.958,00. Destes, foram gastos 2 mil reais para higienizar toda a Escola após caso de meningite, mesmo a direção do CPM entender que deveria ser custeado pelo poder público municipal, observa a presidente.
        Ela também declarou que a Diretora da Escola lhe havia dito que mantinha contato verbal com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, manifestando a vontade do CPM quanto à instalação de ar-condicionado. A representante da Secretaria teria dito que não havia recursos para pagar a conta mensal, devido ao consumo de energia, comentou Hilária, ressalvando que não se tratava de um contato formalizado, apenas verbal.
        A presidente do CPM procurou o Vereador Braatz, que se comprometeu a colocar todos os envolvidos no caso frente a frente, para saber o que de verdade havia. Na época, ela relatou o contato com o Vereador à diretora. Dia 30 de outubro a direção da Escola encaminhou ofício à SMEC, com o seguinte teor: vimos solicitar a Vossa Senhoria que verifique junto ao Senhor Prefeito Municipal a possibilidade de entrar em contato com a AES SUL a fim de averiguar a rede elétrica que abastece nossa escola para que possamos instalar sete condicionadores de Ar-Split 9000 BTU’ s (um em casa sala de aula).
No documento, consta ainda que o Círculo de Pais e Mestres da Escola trabalhou em conjunto com a comunidade escolar, a fim de arrecadar fundos para adquirir tais condicionadores de ar. Como já disponibilizamos de recursos para a compra deste equipamento, ficamos no aguardo da autorização para instalação mediante aumento da força elétrica destinada a nossa escola.
O ofício teve assinatura também da Presidenta do CPM. Em reunião com a SMEC, a Escola foi informada que não havia nenhuma novidade da AES Sul. Segundo as representantes, um eletricista da Prefeitura esteve na Escola. Para esclarecer o que concretamente estaria acontecendo, ao final do encontro o Vereador afirmou que encaminharia Pedido de Informação ao Executivo.