GABRIEL O PENSADOR NA FEIRA DO LIVRO DE MONTENEGRO

Interação com o público marca palestra de Gabriel O Pensador

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Escritor falou sobre seus livros e sua trajetória na música

A comunidade montenegrina compareceu em grande número à Praça Rui Barbosa, na última sexta-feira (07) para assistir à palestra do músico e escritor Gabriel O Pensador. O encontro integrava a programação da 9ª Feira do Livro de Montenegro e 4ª Feira do Livro do Vale do Caí. Mesclando trechos de músicas e de seus livros, o artista falou durante duas horas a respeito de sua trajetória e do processo de criação de seus trabalhos.

Gabriel deu início à palestra homenageando os professores e contando como começou na música. “Sempre fui incentivado pelos meus professores a ler. E por gostar de escrever, comecei a fazer minhas letras de músicas”, destacou. O ponto alto da palestra foi o momento em que Gabriel, que tem pai e avô gaúchos, puxou o coro e cantou o “Canto Alegretense” acompanhado pela plateia.

O músico também chamou ao palco algumas crianças para representarem a história de seu livro “Um Garoto Chamado Rorbeto” e contou histórias de sua outra publicação, “Diário Noturno”. Para Gabriel, as feiras de livro têm grande importância no desenvolvimento do gosto pela leitura. “Estas feiras unem o amor e o carinho pela educação”, ressaltou. Ele também é autor do livro “Meu Pequeno Rubro-Negro”.

No sábado, a Feira foi palco do Sarau Elétrico com o professor Luís Augusto Fisher e da escritora Claudia Tajes mediado pela jornalista Kátia Suman. A 9ª Feira do Livro de Montenegro e 4ª Feira do Livro do Vale do Caí encerrou com sucesso de público e de comercialização de livros.

Livros de Gabriel O Pensador:

* O livro Diário Noturno, lançado em 2002, reúne textos sobre a miséria, o racismo, a violência, a corrupção e as drogas. Traz poemas, crônicas e memórias falando sobre fatos e curiosidades que marcaram sua vida, além de reflexões sobre a sociedade.
* Em 2005, lançou “Um Garoto Chamado Rorbeto”, livro que conta a história de um menino que se descobre diferente dos outros garotos ao perceber que tem um dedo a mais em uma das mãos. O livro fala de analfabetismo, questão social e aceitação das diferenças.
* Já em “Meu Pequeno Rubro-Negro”, publicado em 2008, o autor conduz o leitor para dentro do Maracanã, mostrando a história do Flamengo, da torcida e de seus maiores craques.

 

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