Corsan Montenegro e a proposta para mais 30 anos

   
Na Câmara, Corsan explica sua proposta para mais 30 anos em Montenegro
   
O superintendente da Corsan, Alexsander Cerentino Pacico, ocupou a Tribuna Livre da Câmara quinta-feira (28). Detalhou a proposta apresentada pela Companhia à Prefeitura, dia 12 de abril, visando continuar prestando os serviços de água e esgoto em Montenegro por mais trinta anos, período fixado pelo Plano de Saneamento Básico. Inicialmente, lembrou que a empresa contratada pelo Executivo para fazer os estudos do Plano atesta: as duas estações de tratamento da Corsan apresentam bom estado de conservação, seus equipamentos são constantemente monitorados.
    Citou outro trecho do relatório: a qualidade da água produzida e distribuída está de acordo com os critérios do Ministério da Saúde. Com referência à recomendação do mesmo estudo, de que quarenta quilômetros de redes antigas de água, de fibrocimento, precisam ser trocadas garantiu que a Companhia está assumindo com o Município o compromisso de substituir um quilômetro por mês. Em quarenta meses todo o sistema será contemplado.
    Não é preciso abrir licitação. O Município contrata a Corsan e firma um Contrato de Programa, com penalidades se não for cumprido, afirmou Pacico. Disse ainda que no documento, a Companhia se comprometeu a elaborar, em até 360 dias após a assinatura do contrato, projeto para o Sistema de Esgotamento Sanitário da área urbana de Montenegro. Será criado o Fundo Municipal de Gestão Compartilhada, destinando 15 milhões de reais para o Município, em parceria com a Companhia, fazer a implantação do sistema de esgotos.
    Pacico finalizou afirmando que a Corsan se compromete a implantar uma coordenadoria em Montenegro. Técnicos ficariam diretamente responsáveis pela operação do sistema na cidade. Será a quarta do Rio Grande do Sul, ressaltou.
    Após, a sessão transcorreu com os vereadores também usando a tribuna para falar do tema. Na votação aprovaram o projeto concedendo abono salarial aos Agentes Comunitários de Saúde e rejeitaram a contratação emergencial por seis meses de um advogado para o Município.