Os brasileiros são seres extremamentes sociais




A Razorfish, agência digital do grupo francês Publicis, que acaba de entrar no Brasil comprando parte da Talent, lançou o relatório The Stampede, a debandada ou o estouro, com pesquisas aqui, na Argentina e no México, em conjunto com o Terra, do grupo espanhol Telefónica.
No subtítulo do estudo, Conheça a nova classe média digital.
Em entrevista à Fast Company com a foto acima, o pesquisador Joe Crump citou a penetração de YouTube e Twitter no Brasil para sublinhar que os brasileiros são seres extremamentes sociais, o que torna a classe C tão esperta digitalmente quanto as mais altas.
Avisa que, em crédito e compras, a classe é comandada pelas mulheres.
O site Adnews dá os números do Brasil, destacando que o televisor deixou de ser o centro das atenções, segundo o relatório:
Os aparelhos que permitem acessar internet já estão presentes em 66% dos lares da Nova Classe Média Digital (NCMD). Os desktops são encontrados em 40%; os laptops, em 3%, e os celulares com acesso, em 23%. Dos 28 milhões que possuem computadores, 63% são da NCMD, enquanto 23% pertencem às classes A e B e 14% à classe D. Em 2010, dos 3,7 milhões que pretendem comprar computador, 57% pertencem às classes emergentes. Segundo os dados de vendas já realizadas, nove em cada dez estão sendo adquiridos por essas classes. Dos usuários de internet, 42% são da NCMD em 2010, em comparação com apenas 29% em 2004. 
Comenta Paulo Castro, diretor geral do Terra Brasil:
O estudo corrobora o que vivenciamos na prática e que extrapola categorias. Foi o que aconteceu na Copa e é o que vem acontecendo nas eleições. Seja pela informação, seja por entretenimento, a internet já é hoje o meio mais democrático para todas as classes.

Fonte: uol.com.br