Hotel da rede Arcor em Montenegro


CGP da Câmara analisa incentivos a Hotel da rede Arcor em Montenegro
Continua sendo analisado na Comissão Geral de Pareceres (CGP) da Câmara de Vereadores o projeto de lei 076/10, do Executivo, concedendo incentivos à construção de hotel da rede Arcor em Montenegro.

Pela proposta, o repasse será feito em duas parcelas à empresa Montenegrino Administradora de Hotéis. A primeira, de 100 mil reais, liberada após a apresentação da escritura. A segunda, de 150 mil reais, quando for concedido o habite-se do empreendimento, o que está previsto para o segundo semestre de 2012.

O presidente da empresa responsável pelo projeto, Maurênio Storti, participou da CGP esta semana, juntamente com três técnicos. Relatou sua experiência em grandes obras, os motivos da escolha de Montenegro e detalhes do empreendimento.

De acordo com Storti, a rede Arcor é proprietária de 145 hotéis no Brasil, que devem passar para 300 até a Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, nos últimos anos a Storti foi responsável pela construção de oito empreendimentos, incluindo o projeto de restauração do Cais do Porto de Porto Alegre.

Para edificar o hotel, deverão ser aplicados nove milhões de reais. Não está incluída neste valor a aquisição da área, que pertencente a um empresário montenegrino que fará parte do empreendimento. Maurênio informou que o prédio estará localizado entre as Ruas Capitão Porfírio e São João, na área onde atualmente está situado o estacionamento do Clube do Comércio. “Será voltado para clientes do setor de negócios, e contará com 80 apartamentos”, destaca. Segundo ele, além de gerar novos empregos diretos e indiretos, o empreendimento também deverá contribuir para a atração de novas empresas.

Os Secretários da Indústria, Comércio e Turismo, Dario Colling, e da Fazenda, Ilse Joner, também presentes na CGP, defenderam a aprovação do incentivo. Estimativas da Fazenda apontam que, com uma taxa média de ocupação de 60% dos leitos, o Hotel poderá gerar 76 mil reais por ano em impostos diretos, além dos indiretos. A redução do ISSQN, de 3.5% para 2,0% durante a construção, prevista no projeto, será compensada em curto prazo, prevê Joner.

Após a apresentação, os Vereadores continuaram debatendo a matéria, mas optaram por não votá-la esta semana.