Administração Municipal de Montenegro busca solução de problemas


Administração Municipal busca solução de problemas em parceria com representantes da sociedade

Em reunião realizada na manhã de ontem, no Gabinete do Vice-Prefeito, diversas entidades e representantes da sociedade estiveram reunidos para debater sobre dois problemas da cidade. Primeiramente foram estudadas providências contra a ação dos pichadores. Após, os representantes reunidos buscaram uma solução para o caso de um morador de rua.

Denunciar. Este foi descrito como o meio mais eficiente de inibir a ação de pichadores na cidade. A pena para quem ser pego em flagrante é de três meses a um ano, destaca o delegado da Polícia Civil, Marcelo Farias Pereira. Buscaremos também a implantação de um disque-denúncia especial para este tipo de ação, destaca o vice-prefeito Marcos Griebeler. Ele lembra que em Porto Alegre, a implantação do disque-denúncia contra pichação foi eficiente.

A realização de trabalhos de conscientização nas escolas também foi um ponto destacado. As escolas são o maior agente social que possuímos, lembra a secretária de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, Leda Esmério. Denúncias de ação de pichadores podem ser feitas pelo telefone 190, na Brigada Militar, ou 3632-1111, na Polícia Civil. Precisamos cortar essas ações agora, ou elas ficarão maiores, concluiu Griebeler.

O segundo problema discutido foi um morador de rua que vem causando problemas para toda sociedade. “É uma lástima que isto está acontecendo. Recentemente realizamos um trabalho para a retirada de moradores das ruas, mas este homem insiste em ficar vagando pela cidade”, expõem o vice-prefeito. Ele destaca que, desde a ação realizada em uma parceria entre a Administração Municipal, a Brigada Militar e o Retiro Comunitário de Reabilitação Ocupacional (Recreo), não houve mais queixa de moradores de ruas.

Uma nova ação em parceria entre o Recreo, Brigada Militar e Administração Municipal foi planejada durante a reunião. O objetivo é levar o morador de rua para a instituição onde ele possa receber tratamento. O problema é que pode não ser só o vício que ele possui, mas um transtorno mental, explica Otávio Furtado, diretor do Recreo. O vice-prefeito lembrou que deve ser feito um programa social e não de repreensão. A sociedade precisa se unir para combater este mal, afirma.

Durante o encontro, foram analisados meios legais de dar um tratamento adequado ao morador de rua. O Procurador Geral do Município, Marcelo Rodrigues, lembrou que o município pode pedir a internação compulsória do morador de rua. Com os devidos documentos podemos fazer isto, garante. Griebeler salienta que o assunto não se trata de buscar a limpeza da praça onde o morador de rua se encontra, mas buscar o bem para este cidadão que se encontra em situação de vulnerabilidade social.