O teatro Roberto Atayde Cardona foi palco, durante toda esta terça-feira (06), da 1ª Conferência Municipal de Saúde Mental. Com o tema Saúde Mental: direito e compromisso de todos, o encontro teve o objetivo de discutir a saúde mental como direito e compromisso de todos, abordando eixos da saúde mental e políticas de Estado, consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais e os direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial. Também foram discutidas propostas e recomendações para o Sistema Único de Saúde (SUS) e demais políticas sociais sobre o tema.
Para a secretária municipal da Saúde, Ana Maria Rodrigues, o momento de discutir políticas públicas sobre saúde mental é de extrema importância. Não é só um compromisso do setor público e sim de toda a sociedade, disse. Tenho certeza que as discussões levantadas irão auxiliar os nossos valorosos profissionais da saúde, que diariamente lidam com esses problemas, destacou o chefe do Executivo em seu pronunciamento. Percival de Oliveira também lembrou a implantação do CAPS como uma conquista de toda a sociedade, que veio a somar esforços com reconhecidas instituições da cidade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 3% da população brasileira (mais ou menos 5,4 milhões de pessoas) sofrem de transtornos mentais severos, que precisam de cuidados médicos contínuos. De 6% a 10% (entre 10,8 e 18 milhões) acabam sendo vítimas de transtornos causados pelo uso de drogas e álcool. A Conferência foi uma iniciativa da Prefeitura de Montenegro, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e Conselho Municipal de Saúde.
Os três eixos trabalhados no encontro:
1) Eixo da política e da pactuação: saúde mental e políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais;
2) eixo do cuidado: consolidar a rede de atenção psicossocial e fortalecer os movimentos sociais;
3) eixo da intersetorialidade: direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial.
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