Hexion inaugura em Montenegro sua primeira unidade no RS.


Nesta sexta-feira (16), a Hexion Química inaugura sua mais nova unidade no Brasil, a primeira no Rio Grande do Sul. Líder global na produção de especialidades químicas, a Hexion, empresa de origem norte-americana, é a maior produtora global de resinas para painéis e chapas de madeira, usadas, por exemplo, na construção de móveis em MDF. A ampla presença global e um forte time de pessoas comprometidas com seus clientes garantem a alta capacidade para fornecimento de serviços. A Indústria conta com aproximadamente 100 fábricas e está presente em mais de 20 países.

A inauguração da empresa deve impulsionar e transformar o setor moveleiro no Rio Grande do Sul. A Hexion é peça chave para a instalação de outras indústrias, por ser responsável pela produção de componentes que são elos de ligação para toda uma cadeia de produção neste setor. Recentemente, a chilena Masisa inaugurou, a poucos metros da unidade da Hexion, a mais nova fábrica de MDP (Medium Density Particleboard) em solo gaúcho e já prepara a produção de MDF (Medium Density Fiberboard) em uma segunda etapa. Assim, o Estado, que sempre foi importador de chapas de madeira, passa, a partir de agora, com a chegada da Hexion e de outras empresas, a ter potencial para se tornar o maior exportador do país.

A nova planta de Montenegro, no vale do Caí, é a quarta no Brasil, primeira em solo gaúcho e a maior e mais moderna da América Latina, onde a Hexion está há mais de 60 anos. A companhia que está em pleno crescimento inaugura sua nova unidade, sendo essa uma referência mundial em produção e controle dos processos, com capacidade de produção anual de 450 mil toneladas métricas e de formaldeído, a 50%, de 150 mil toneladas por ano.

O investimento na fábrica montenegrina será de US$ 60 milhões, representando um portfólio abrangente de produtos e tecnologias, assim como serviços técnicos de primeira linha. Os diretores da companhia já falam em uma possível ampliação em 2011, devido à expansão do mercado moveleiro no Estado. Nesta primeira etapa foram gerados 50 empregos diretos e outros 120 indiretos.

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