RELIGAÇÃO DA ENERGIA EM ÁREAS DE ENCHENTES EM MONTENEGRO: DEMORA CONTINUA PREOCUPANDO


RELIGAÇÃO DA ENERGIA EM ÁREAS DE ENCHENTES: DEMORA CONTINUA PREOCUPANDO
A Câmara de Vereadores continua buscando solução para a demora na religação da energia elétrica aos moradores e empresas dos bairros atingidos pelas enchentes. Requerida pelo Vereador Roberto Braatz (PDT), nova reunião ocorreu nesta quinta (25), dirigida pelo presidente do Legislativo, Vereador José Alfredo Schmitz (PPS). Nesta ocasião, não compareceu o representante da concessionária de energia elétrica, a AES-Sul.

Presentes Arthur da Silva, que preside a associação comunitária de um dos bairros mais prejudicados com as cheias, o Industrial, o arquiteto Ricardo Wunsch, Diretor da Diretoria de Projetos de Engenharia da Secretaria Municipal de Obras Públicas, e o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente Giovani Gruenevald, além de Vereadores e assessores.

O representante do Bairro Industrial mais uma vez defendeu que, quando o nível das cheias atingisse níveis mais baixos, seria possível se efetuar a religação, não havendo necessidade de esperar três dias, como já ocorreu. “Se eles não tiverem boa vontade de discutir e entrarem em acordo, vai ser difícil”, alertou Arthur, se referindo às providências que caberiam à concessionária.

O Comandante dos Bombeiros afirmou que a corporação se dispõe a colaborar nestas situações de emergência, auxiliando no transporte dos funcionários da AES Sul até as áreas atingidas. Destacou que se trataria apenas de um apoio, pois a responsabilidade continuaria sendo da concessionária de energia.

O presidente da Associação Comunitária novamente se colocou à disposição para transportar os funcionários da concessionária. Residente no bairro há vários anos, se disse um profundo conhecedor do problema das enchentes, tendo experiência nestas situações, inclusive prestando apoio às pessoas necessitadas durante sua ocorrência.

O representante do Executivo lembrou que há dificuldades de locomoção e de equipamentos dos funcionários da AES Sul para atuarem nestas situações. Segundo ele, seria possível efetuar um mapeamento das áreas críticas atingidas e acompanhar a subida das águas do Rio Caí, contando com o auxílio da Defesa Civil e da Tanac, que monitoram com uma margem de erro muito pequena.

Ficou definido que a concessionária de energia elétrica será contatada e vai receber proposta de formar uma parceria, com apoio do Executivo, Corpo de Bombeiros e associações comunitárias, para diminuir os transtornos ocasionados pela demora na religação.