GOOGLE É O LIDER EM BUSCAS NA INTERNET


Google não deve temer acordo entre Microsoft e Yahoo
Líder de buscas ganha concorrente mais forte, mas não deve mudar estratégia ou se preocupar diante do acordo entre os rivais.
Por COMPUTERWORLD/ EUA

O Google ganhará um concorrente mais forte na área de buscas e publicidade online, com a aliança entre Microsoft e Yahoo anunciada nesta quarta-feira (29/7), mas não deve temer por sua liderança no mercado, avaliam analistas norte-americanos.

"Algumas pessoas disseram que o Google deveria se assustar agora, mas não acredito que a aliança [entre Microsoft e Yahoo] vai mudar o mundo ou colocar as coisas de cabeça para baixo" , disse a analista da consultoria IDC, Karsten Weide. "Isso vai tornar a Microsof e o Yahoo mais competitivos, mas não vai destronar o Google."

Saiba mais sobre o acordo:
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A aliança em buscas e publicidade online ensaiada há quase um ano e meio não gera surpresa ou desconforto para o Google. "Não imagino que o Google faça mudanças significativas em sua oferta de buscas ou estratégia por conta do acordo", disse o principal analista da empresa The Gabriel Consulting Group, Dan Olds. "Isto não os pegou de surpresa e eles têm muito tempo para planejar algo."

No início de junho, o recém-lançado buscador Bing, da Microsoft, gerou um leve impacto no mercado de buscas, elevando a participação da Microsoft no segmento de 7,21% em maio para 8,23% em junho, segundo dados da empresa de análises de internet StatCounter. No mesmo período, a participação do Google sofreu uma ligeira queda de 79,07% em maio para 78,48% em junho. Já o Yahoo manteve a segunda posição no mercado com 11,04% de participação.

Para a analista da empresa Technology Business Research Inc., Ezra Gottheil, o acordo não força o Google a modificar suas estratégias. "Acredito que qualquer companhia de sucesso vive com certa carga de paranoia", observa. "Isso não significa que eles começarão a se preocupar agora. Eles sempre se preocupam. Não há motivo para desespero. Acredito que o Google não vai acionar o alerta vermelho".
Fonte: news.google.com