
A dívida boa. E a má
Como saber se uma dívida será sinal
de progresso ou sinônimo de um prejuízo
Lúcia Brandão
Nem sempre uma dívida é razão para perder o sono. Existem aquelas que são realmente um perigo para as finanças, mas em certos casos o empréstimo pode ser considerado como um promissor investimento. Corretamente administrado, pode concretizar o sonho da casa própria, um curso de aperfeiçoamento profissional ou abertura de um negócio rentável. O segredo é equilibrar o comprometimento financeiro e o potencial de retorno daquele gasto, explica o professor do Laboratório de Finanças da Universidade de São Paulo, Ricardo Humberto Rocha. "Dívida boa é aquela que melhora a qualidade de vida e permite o acúmulo de patrimônio", afirma ele. Na hora de tomar dinheiro emprestado deve-se avaliar o seguinte:
Dívidas para pagar supérfluos são quase sempre nocivas.
No cartão de crédito, dívida saudável é a que se pode pagar no vencimento da fatura.
A compra de uma casa financiada é uma oportunidade de fazer patrimônio e se livrar do aluguel.
A prestação do financiamento habitacional não deve ir além dos 35% da renda familiar.
Empréstimo para investir em um negócio próprio só é vantagem se houver reserva financeira e certeza de lucros maiores do que os juros.
Cheque especial só deve ser usado por alguns dias, apenas.
FONTE: VEJA
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