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Os pecados do uso da web no trabalho
Utilizar o e-mail da empresa para mensagens pessoais, bater longos papos na internet ou ficar muito tempo navegando na rede reduz a produtividade e compromete a segurança

Você não agüenta mais receber tantas correntes no seu e-mail de trabalho? Nas festas de Natal e Ano-Novo, perdeu um tempo enorme deletando felicitações que sobrecarregaram o sistema do servidor da empresa? Fica enlouquecido com a lentidão do colega que passa horas batendo papo nos programas de troca de mensagens instantâneas?

Então, você pode estar sendo vítima do temível "e-mala".

Pesquisa da Websense no Brasil, no Chile, na Colômbia e no México revela que um em cada cinco funcionários passa mais de 10 horas por semana usando a internet para fins pessoais. Em média, são duas horas por dia, cinco dias por semana. Tempo que, segundo especialistas em produtividade e carreira, poderia ser dedicado a produzir melhores resultados e reduzir o período de permanência no escritório.

- Quem fica focado no trabalho não precisa ficar mais tempo trabalhando. Consegue ser mais produtivo - avisa Christian Barbosa, especialista em gerenciamento do tempo e produtividade pessoal e empresarial.

Quem não consegue seguir um manual de boas maneiras no uso da internet no trabalho também pode estar colocando em risco a segurança da empresa.

- É considerável o número de funcionários que se cadastra em sites e passa a receber e-mail com vírus. Atualmente, as empresas gastam quantias enormes com sistemas de proteção - diz Luiz Pagnez, diretor de Informática da Catho Online.

Além de colocar a produtividade e a segurança em xeque, Fernando Fontão, engenheiro de sistemas sênior da Websense, consultoria especializada em segurança na internet, lembra outras duas preocupações das companhais nesses casos:

- Uma quantidade grande de mensagens pessoais, piadas, correntes e outros e-mails acaba afetando a disponibilidade de processamento do sistema. Além disso, a própria imagem da empresa pode ser comprometida, já que muitas das mensagens repassadas podem conter códigos maliciosos como vírus.


fONTE:
( tatiana.cruz@zerohora.com.br )