Auto-retrato: Lya Luft
Lya Luft completa 70 anos em setembro, data que a escritora revela estar aguardando com muita alegria. Enquanto prepara o lançamento de "O Silêncio dos Amantes", em abril, escreve, com o filho Eduardo, o infantil "Criança Pensa". Para o ano que vem, planeja "Mitos e Mentiras", na linha do sucesso "Perdas e Ganhos".
1) Qual a sua lembrança de infância mais remota?
Deitada no assoalho de tábuas claras e enceradas, na sala da casa, só de calcinha ou calçãozinho, espiando embaixo de um móvel. Eu adorava essas frestas e lugares assim, imaginava cheios de fadinhas, sei lá. Eu devia ter uns dois anos.
2) Qual seu maior ídolo na adolescência?
Sissi, a Imperatriz.
3) Onde você passou as suas férias inesquecíveis?
De carro com Vicente (Vicente Britto Pereira, seu companheiro há cinco anos) pela Toscana, há dois anos.
4) Qual a sua idéia de um domingo perfeito?
Acordar preguiçosamente, Vicente não ter de sair para trabalhar. A gente lê o jornal na cama. Almoço com filhos e netos no British Club e às vezes jantar lá com amigos.
5) O que você faz para espantar a tristeza?
Curto a tristeza quase tanto quanto curto a alegria. Ela é necessária. Quando fica demais, ouço um bom samba ou penso em todas as coisas boas que a vida me deu (e dá).
6) Que som acalma você?
Chuva na vidraça, vento nas árvores, a voz do Vicente.
7) O que dispara seu lado consumista?
Colares compridos (bijuteria, claro).
8) Qual a palavra mais bonita da língua portuguesa?
Translúcido.
9) Que livro você mais cita?
Poemas de Rilke ou Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés.
10) Que filme você sempre quer rever?
... E o Vento Levou. Sou uma romântica ridícula e feliz.
11) Que música não sai da sua cabeça?
O que Será, do Chico.
12) Um gosto inusitado.
Eu adoro tempestade.
13) Um hábito de que não abre mão.
Ser preguiçosa. O meu ócio é sempre muito criativo.
14) Um hábito de que você quer se livrar.
Ansiedade e querer resolver os problemas de todo mundo (coisa feia!).
15) Um elogio inesquecível.
Oswaldo Aranha me pegando no colo quando eu tinha uns seis anos e dizendo: "Você tem uns olhos muito lindos".
16) Em que situação vale a pena mentir?
Unicamente quando machucaria desnecessariamente uma pessoa.
17) Em que situação você perde a elegância?
Burrice e mau caráter exigem muito controle de mim.
18) Em que outra profissão consegue se imaginar?
Cantora, feito Nana Caymmi.
19) O que você estará fazendo daqui a 10 anos?
Escrevendo meus livros e crônicas, adorando minha família, curtindo os amigos, sendo feliz com o Vicente.
20) Eu sou...
Uma alma complicada em busca de simplicidade.
Quem é ela
Lya Luft nasceu em 15 de setembro de 1938, em Santa Cruz do Sul.
Tem formação em Letras e em Pedagogia. Iniciou a carreira literária como tradutora. Já verteu obras de Rilke, Virginia Woolf, Doris Lessing e Thomas Mann, entre outros.
Foi casada com o gramático Celso Pedro Luft. Tiveram três filhos: Susana, André e Eduardo.
Obteve reconhecimento já com o primeiro romance, As Parceiras (1980), ao qual se seguiu o também aclamado A Asa Esquerda do Anjo (1981).
Em 2003, alçou-se ao patamar de autora best-seller com o ensaio Perdas & Ganhos (mais de 400 mil exemplares vendidos). Em 2004, ingressou na literatura infantil com Histórias de Bruxa Boa, dedicado aos netos.
Fonte: zerohora.com
Lya Luft completa 70 anos em setembro, data que a escritora revela estar aguardando com muita alegria. Enquanto prepara o lançamento de "O Silêncio dos Amantes", em abril, escreve, com o filho Eduardo, o infantil "Criança Pensa". Para o ano que vem, planeja "Mitos e Mentiras", na linha do sucesso "Perdas e Ganhos".
1) Qual a sua lembrança de infância mais remota?
Deitada no assoalho de tábuas claras e enceradas, na sala da casa, só de calcinha ou calçãozinho, espiando embaixo de um móvel. Eu adorava essas frestas e lugares assim, imaginava cheios de fadinhas, sei lá. Eu devia ter uns dois anos.
2) Qual seu maior ídolo na adolescência?
Sissi, a Imperatriz.
3) Onde você passou as suas férias inesquecíveis?
De carro com Vicente (Vicente Britto Pereira, seu companheiro há cinco anos) pela Toscana, há dois anos.
4) Qual a sua idéia de um domingo perfeito?
Acordar preguiçosamente, Vicente não ter de sair para trabalhar. A gente lê o jornal na cama. Almoço com filhos e netos no British Club e às vezes jantar lá com amigos.
5) O que você faz para espantar a tristeza?
Curto a tristeza quase tanto quanto curto a alegria. Ela é necessária. Quando fica demais, ouço um bom samba ou penso em todas as coisas boas que a vida me deu (e dá).
6) Que som acalma você?
Chuva na vidraça, vento nas árvores, a voz do Vicente.
7) O que dispara seu lado consumista?
Colares compridos (bijuteria, claro).
8) Qual a palavra mais bonita da língua portuguesa?
Translúcido.
9) Que livro você mais cita?
Poemas de Rilke ou Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés.
10) Que filme você sempre quer rever?
... E o Vento Levou. Sou uma romântica ridícula e feliz.
11) Que música não sai da sua cabeça?
O que Será, do Chico.
12) Um gosto inusitado.
Eu adoro tempestade.
13) Um hábito de que não abre mão.
Ser preguiçosa. O meu ócio é sempre muito criativo.
14) Um hábito de que você quer se livrar.
Ansiedade e querer resolver os problemas de todo mundo (coisa feia!).
15) Um elogio inesquecível.
Oswaldo Aranha me pegando no colo quando eu tinha uns seis anos e dizendo: "Você tem uns olhos muito lindos".
16) Em que situação vale a pena mentir?
Unicamente quando machucaria desnecessariamente uma pessoa.
17) Em que situação você perde a elegância?
Burrice e mau caráter exigem muito controle de mim.
18) Em que outra profissão consegue se imaginar?
Cantora, feito Nana Caymmi.
19) O que você estará fazendo daqui a 10 anos?
Escrevendo meus livros e crônicas, adorando minha família, curtindo os amigos, sendo feliz com o Vicente.
20) Eu sou...
Uma alma complicada em busca de simplicidade.
Quem é ela
Lya Luft nasceu em 15 de setembro de 1938, em Santa Cruz do Sul.
Tem formação em Letras e em Pedagogia. Iniciou a carreira literária como tradutora. Já verteu obras de Rilke, Virginia Woolf, Doris Lessing e Thomas Mann, entre outros.
Foi casada com o gramático Celso Pedro Luft. Tiveram três filhos: Susana, André e Eduardo.
Obteve reconhecimento já com o primeiro romance, As Parceiras (1980), ao qual se seguiu o também aclamado A Asa Esquerda do Anjo (1981).
Em 2003, alçou-se ao patamar de autora best-seller com o ensaio Perdas & Ganhos (mais de 400 mil exemplares vendidos). Em 2004, ingressou na literatura infantil com Histórias de Bruxa Boa, dedicado aos netos.
Fonte: zerohora.com
Comentários