Vendas parceladas terão mais transparência
O cliente deverá ser informado de todas as taxas cobradas. Regras vão entrar em vigor no dia 3 de março.
Na hora de comprar um carro, o consumidor se deixa levar muitas vezes pelos juros baixos sem saber que outros custos estão embutidos. Por isso, por determinação do Banco Central, a partir do mês que vem, haverá mais transparências nessas negociações.
Em carro de R$ 30 mil, por exemplo, pode ser financiado em 60 meses, com juros 1,45% ao mês (18,86% ao ano). Com uma entrada de R$ 10 mil, o restante deveria ser pago em parcelas mensais de R$ 501,36%. Mas acaba pagando R$ 504,20, devido ao IOF embutido na transação.
Isso sem contar a taxa de cadastro. Em uma concessionária que cobra uma taxa de R$ 590, a mesma prestação mensal já sobe para R$ 519,07.
“Essa taxa de juros informada que, em princípio, era de 1,45%, adicionada do IOF e do cadastro, ela vai pular para 1,57% ao mês, o que dá uma taxa equivalente ao ano de 20,51%”, diz o economista José Dutra Sobrinho.
A partir da agora bancos, financeiras e lojas devem informar não só nos contratos de compra, mas também nos anúncios publicitários, a taxa de juros anual e o custo final da operação ao ano, chamado de custo efetivo total.
As regras valem para todo tipo de financiamento, empréstimos bancários e leasing e também para contratos de adiantamento do 13º salário ou do Imposto de Renda.
Os bancos vão ter que informar, além do juro que será cobrado, a tarifa de crédito, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tributos e o seguro embutido nas operações.
As regras valem a partir de 3 de março. Elas só não se aplicam às operações de crédito rural e aos programas de financiamentos do governo, como o crédito para moradia popular.
Fonte: G1
O cliente deverá ser informado de todas as taxas cobradas. Regras vão entrar em vigor no dia 3 de março.
Na hora de comprar um carro, o consumidor se deixa levar muitas vezes pelos juros baixos sem saber que outros custos estão embutidos. Por isso, por determinação do Banco Central, a partir do mês que vem, haverá mais transparências nessas negociações.
Em carro de R$ 30 mil, por exemplo, pode ser financiado em 60 meses, com juros 1,45% ao mês (18,86% ao ano). Com uma entrada de R$ 10 mil, o restante deveria ser pago em parcelas mensais de R$ 501,36%. Mas acaba pagando R$ 504,20, devido ao IOF embutido na transação.
Isso sem contar a taxa de cadastro. Em uma concessionária que cobra uma taxa de R$ 590, a mesma prestação mensal já sobe para R$ 519,07.
“Essa taxa de juros informada que, em princípio, era de 1,45%, adicionada do IOF e do cadastro, ela vai pular para 1,57% ao mês, o que dá uma taxa equivalente ao ano de 20,51%”, diz o economista José Dutra Sobrinho.
A partir da agora bancos, financeiras e lojas devem informar não só nos contratos de compra, mas também nos anúncios publicitários, a taxa de juros anual e o custo final da operação ao ano, chamado de custo efetivo total.
As regras valem para todo tipo de financiamento, empréstimos bancários e leasing e também para contratos de adiantamento do 13º salário ou do Imposto de Renda.
Os bancos vão ter que informar, além do juro que será cobrado, a tarifa de crédito, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tributos e o seguro embutido nas operações.
As regras valem a partir de 3 de março. Elas só não se aplicam às operações de crédito rural e aos programas de financiamentos do governo, como o crédito para moradia popular.
Fonte: G1
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