Preço da ligação de celular pode cair à metade em 2008, afirma superintendente da Anatel
Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O custo do telefone celular poderá cair em mais da metade no próximo ano com a entrada em operação do sistema 3G, de telefonia de terceira geração, cujas freqüências começaram a ser leiloadas ontem (18) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A estimativa é do superintendente de Serviços Privados da agência, Jarbas José Valente.
Segundo Valente, a convergência de diferentes tecnologias no sistema 3G aumentará a utilização do celular, o que resultará em preços mais baratos. “A telefonia celular de terceira geração torna a comunicação de voz apenas uma das possibilidades do serviço móvel pessoal”, destacou.
“As pessoas terão condições de trocar vídeos, de serem vistas a distância no visor do telefone, de usar mapas para se localizar melhor numa cidade, usar internet e muitos outros bancos de dados”, completou o superintendente.
Para Valente, a Anatel deverá terminar o leilão com arrecadação em torno de R$ 6 bilhões, mais que o dobro dos R$ 2,8 bilhões oferecidos como preço mínimo. Segundo ele, essa diferença (ágio) está elevada por causa da intensa disputa entre as operadoras.
Outro motivo, disse o superintendente, foi o fato de a Anatel ter misturado áreas mais atraentes para as companhias telefônicas (estados com maior população) a regiões menos povoadas e que despertam menos interesse das empresas. Isso, ressaltou, aumentou as ofertas.
A área de São Paulo, cuja licitação está prevista para hoje (19), também deve ser bastante competitiva, pelo fato de o estado ser o maior mercado para a telefonia. Segundo Valente, apesar de o edital do leilão permitir o parcelamento de até 90% do preço vencedor, as empresas deverão pagar o valor à vista, porque tomarão dinheiro a juro mais barato no exterior, e quitar a conta.
Pelo edital, as empresas vencedoras podem pagar à Anatel 10% do preço vencedor. No quarto ano após a compra, elas começarão a pagar o restante do valor dividido em etapas de 15% anuais, com correção no IGP-DI e taxa de juros (Selic). Por isso, segundo Valente, a tendência é o governo receber à vista.
No primeiro dia do leilão, foram vendidos os lotes para a Região 1, que envolve Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Espírito Santo. Nessa área, vão operar no sistema 3G as operadoras Tim, Oi, Vivo e Claro.
A primeira das quatro bandas da Região 2 também foi licitada ontem (18) e arrematada pela Vivo. A região engloba Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia e Acre. As três outras bandas da Região 2 serão leiloadas hoje a partir das 9h.
A Anatel dispõe ainda da Banda H e de outra banda na área de 10 megahertz, que poderá ser leiloada no próximo ano, as quais também envolvem freqüência capaz de trabalhar com recursos de última geração.
Fonte: Agência Brasil
Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O custo do telefone celular poderá cair em mais da metade no próximo ano com a entrada em operação do sistema 3G, de telefonia de terceira geração, cujas freqüências começaram a ser leiloadas ontem (18) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A estimativa é do superintendente de Serviços Privados da agência, Jarbas José Valente.
Segundo Valente, a convergência de diferentes tecnologias no sistema 3G aumentará a utilização do celular, o que resultará em preços mais baratos. “A telefonia celular de terceira geração torna a comunicação de voz apenas uma das possibilidades do serviço móvel pessoal”, destacou.
“As pessoas terão condições de trocar vídeos, de serem vistas a distância no visor do telefone, de usar mapas para se localizar melhor numa cidade, usar internet e muitos outros bancos de dados”, completou o superintendente.
Para Valente, a Anatel deverá terminar o leilão com arrecadação em torno de R$ 6 bilhões, mais que o dobro dos R$ 2,8 bilhões oferecidos como preço mínimo. Segundo ele, essa diferença (ágio) está elevada por causa da intensa disputa entre as operadoras.
Outro motivo, disse o superintendente, foi o fato de a Anatel ter misturado áreas mais atraentes para as companhias telefônicas (estados com maior população) a regiões menos povoadas e que despertam menos interesse das empresas. Isso, ressaltou, aumentou as ofertas.
A área de São Paulo, cuja licitação está prevista para hoje (19), também deve ser bastante competitiva, pelo fato de o estado ser o maior mercado para a telefonia. Segundo Valente, apesar de o edital do leilão permitir o parcelamento de até 90% do preço vencedor, as empresas deverão pagar o valor à vista, porque tomarão dinheiro a juro mais barato no exterior, e quitar a conta.
Pelo edital, as empresas vencedoras podem pagar à Anatel 10% do preço vencedor. No quarto ano após a compra, elas começarão a pagar o restante do valor dividido em etapas de 15% anuais, com correção no IGP-DI e taxa de juros (Selic). Por isso, segundo Valente, a tendência é o governo receber à vista.
No primeiro dia do leilão, foram vendidos os lotes para a Região 1, que envolve Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Espírito Santo. Nessa área, vão operar no sistema 3G as operadoras Tim, Oi, Vivo e Claro.
A primeira das quatro bandas da Região 2 também foi licitada ontem (18) e arrematada pela Vivo. A região engloba Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia e Acre. As três outras bandas da Região 2 serão leiloadas hoje a partir das 9h.
A Anatel dispõe ainda da Banda H e de outra banda na área de 10 megahertz, que poderá ser leiloada no próximo ano, as quais também envolvem freqüência capaz de trabalhar com recursos de última geração.
Fonte: Agência Brasil